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Rússia poderá dar uma resposta “dolorosa” às sanções americanas

Moscovo ameaçou retaliar contra as sanções norte-americanas. Líder do comité de relações internacionais da câmara alto do parlamento russo defende que a Rússia deve preparar uma resposta às sanções que seja “dolorosa para os americanos”.

Reuters
26 de Julho de 2017 às 16:23
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A Câmara dos Represantantes nos Estados Unidos aprovou esta terça-feira um projecto de lei que vai fortalecer as sanções contra a Rússia. A medida, que vai agora para o Senado, permite que o Congresso americano bloqueie qualquer esforço do presidente Trump para enfraquecer unilateralmente as sanções impostas pela administração Obama pela ingerência russa nas presidenciais norte-americanas do ano passado e pelo apoio concedido aos separatistas ucranianos.

Perante este cenário, Moscovo ameaçou retaliar contra as sanções, alegando inclusivamente que é impossível alcançar o objectivo da administração americana de melhorar as relações entre os dois países.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, defende que as medidas americanas levam a ligação EUA-Rússia para um território desconhecido e "não deixam espaço para uma normalização das relações" num futuro previsível, de acordo com a agência Interfax, citada pela Bloomberg.

Konstantin Kosachyov, líder do comité dos assuntos internacionais da câmara alta do parlamento russo, considera que a esperança de uma melhoria das relações "está a morrer" porque a escala "do consenso anti-Rússia no Congresso [americano] faz com que o diálogo seja impossível e por um longo período de tempo".

A Rússia, acrescentou na sua declaração no Facebook, citada pela Bloomberg, deve preparar uma resposta às sanções que seja "dolorosa para os americanos".

Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, adiantou esta quarta-feira aos jornalistas que as sanções são "muito tristes do ponto de vista das relações russo-americanas e das perspectivas das leis internacionais e do comércio internacional". O responsável acrescentou que o presidente russo, Vladimir Putin, vai decidir que resposta vai ser dada se o projecto de lei se tornar em lei.

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