Notícia
Bastiões republicanos ameaçados por Clinton
Terminado o efeito das convenções, Hillary Clinton chega a esta fase da campanha com uma liderança clara nas sondagens face a Donald Trump. Estados tipicamente republicanos estão a inclinar-se mais para os democratas e o mapa dos EUA fica cada vez mais azulado.
Por esta altura, deve ser difícil a Hillary Clinton esconder o sorriso. Terminado o ruído das convenções partidárias, a candidata democrata tem uma liderança clara nas sondagens, com uma vantagem de cerca de cinco pontos percentuais face a Donald Trump. O vermelho do mapa dos EUA está a desbotar, até em regiões tidas como bastiões do Partido Republicano.
Desde 1976 que a maioria dos eleitores da Carolina do Sul escolhe o candidato republicano nas eleições presidenciais e desde 2000 que este tem mais de 54% dos votos. Porém, nestas eleições, Trump tem uma liderança de menos de dois pontos. Na Georgia – republicana desde 1992 – os dois candidatos estão basicamente empatados, assim como no Arizona. No Texas (sim, no Texas!), Trump tem uma liderança confortável nas sondagens (perto de oito pontos), mas com menos de 45% dos votos, quando desde 2000 que os republicanos arrecadam mais de 55%.
Olhar Estado a Estado é importante porque no sistema eleitoral dos EUA não interessa a percentagem nacional. O candidato mais votado em cada Estado recebe todos os votos para o colégio eleitoral. O primeiro a chegar a 270 vence.
Há Estados que votam garantidamente nos democratas (Califórnia, por exemplo) e outros que estão assegurados pelos republicanos (Alabama). Logo, as eleições são normalmente decididas nos "swing states", Estados mais renhidos, que ora votam num ora votam noutro. O que as sondagens mostram é que alguns swing states estão à beira de cair para Clinton, como a Virgínia ou a Pensilvânia. Outros que eram portos seguros republicanos deixaram de o ser (é o caso da Georgia e Arizona).
Neste momento, basta a Clinton manter a liderança onde já está à frente para vencer com 272 votos, sem sequer precisar de "indecisos" normalmente cruciais, como Florida ou o Ohio.
O site FiveThirtyEight calcula que há 78% de probabilidades de Clinton ganhar, o New York Times diz que é 87%. Trump, habitualmente confiante, parece acossado, e revolucionou a liderança da sua campanha pela segunda vez em dois meses. Mas a eleição não está garantida para os democratas. É normal os candidatos aproximarem-se nos últimos meses de campanha, há três debates televisivos para fazer e até 8 de Novembro pode surgir alguma polémica que prejudique Clinton.
Desde 1976 que a maioria dos eleitores da Carolina do Sul escolhe o candidato republicano nas eleições presidenciais e desde 2000 que este tem mais de 54% dos votos. Porém, nestas eleições, Trump tem uma liderança de menos de dois pontos. Na Georgia – republicana desde 1992 – os dois candidatos estão basicamente empatados, assim como no Arizona. No Texas (sim, no Texas!), Trump tem uma liderança confortável nas sondagens (perto de oito pontos), mas com menos de 45% dos votos, quando desde 2000 que os republicanos arrecadam mais de 55%.
Olhar Estado a Estado é importante porque no sistema eleitoral dos EUA não interessa a percentagem nacional. O candidato mais votado em cada Estado recebe todos os votos para o colégio eleitoral. O primeiro a chegar a 270 vence.
Neste momento, basta a Clinton manter a liderança onde já está à frente para vencer com 272 votos, sem sequer precisar de "indecisos" normalmente cruciais, como Florida ou o Ohio.
O site FiveThirtyEight calcula que há 78% de probabilidades de Clinton ganhar, o New York Times diz que é 87%. Trump, habitualmente confiante, parece acossado, e revolucionou a liderança da sua campanha pela segunda vez em dois meses. Mas a eleição não está garantida para os democratas. É normal os candidatos aproximarem-se nos últimos meses de campanha, há três debates televisivos para fazer e até 8 de Novembro pode surgir alguma polémica que prejudique Clinton.