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Estátuas de Trump nu invadem cidades norte-americanas

É a mais recente provocação de activistas ao candidato presidencial republicano: estátuas de barro e silicone que representam um Trump despido, obstipado e numa representação pouco viril, amanheceram espalhadas por cidades norte-americanas.

Reuters
19 de Agosto de 2016 às 00:22
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Pelo menos cinco grandes cidades dos Estados Unidos – Nova Iorque, São Francisco, Los Angeles, Cleveland e Seattle – acordaram esta quinta-feira, 18 de Agosto, com os seus espaços públicos adornados por uma peça escultórica incomum: estátuas que representam o candidato republicano às eleições presidenciais, Donald Trump, completamente nu.

 

Intitulada "The Emperor Has No Balls" (uma alegoria à história d’ O Rei vai Nu"), a estátua foi colocada no centro de Union Square, Nova Iorque, pelo grupo anarquista INDECLINE, conta o jornal "The Washington Post". Antes de ser removida do local pela autoridade que zela pelos parques da Big Apple, os transeuntes que passavam junto à peça tiravam fotografias com a representação do candidato.

 

 

O objectivo do grupo, que com estas peças troça da virilidade de Trump, é declaradamente humilhar o candidato, desprovendo-o de roupas, apresentando-o com um ar "obstipado" e erguendo as estátuas que – diz o INDECLINE – normalmente os ditadores levantam a si mesmos.

 

Os objectos que o caricaturam demoraram quatro meses a produzir e foram levados a cabo pelo artista Ginger para o mesmo grupo que colocou, sobre estrelas no passeio de Hollywood, o nome de afro-americanos mortos pela polícia, além de ter pintado um mural anti-Trump na fronteira entre os EUA e o México (local que o candidato quer vedar para impedir a entrada de cidadãos mexicanos no país).

 

Esta é mais uma das provocações feitas por activistas ao polémico candidato. Em Julho, no dia em que começou a convenção republicana que o consagrou candidato, a estrela do magnata e personagem televisiva no passeio da fama em Hollywood, EUA, apareceu cercada por um muro de betão alusivo ao que quer implantar na fronteira com o México.

 

 Em Maio em Bristol, no Reino Unido, surgiu um mural que mostra Trump a beijar na boca Boris Johnson, então defensor do Brexit e que veio a ser ministro britânico dos Negócios Estrangeiros. Trump também já surgiu em murais a beijar o presidente russo Vladimir Putin e o rival Ted Cruz (que esta quinta-feira recusou apoiá-lo).

 

Em Maio, a artista australiana Illma Gore disse ter sido alegadamente atacada por apoiantes de Trump depois de ter pintado um retrato nu do candidato republicano em que ridicularizava a virilidade de Donald. A obra chegou a estar avaliada em 1,68 milhões de euros.

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