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Académicos instam Clinton a pedir recontagem dos votos

Segundo o The Guardian, um conjunto de académicos e activistas defende uma completa audição aos resultados eleitorais ou uma recontagem dos votos considerando que os mesmos terão sido distorcidos por ataques informáticos.

Reuters
Negócios 23 de Novembro de 2016 às 16:05
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De acordo com uma notícia avançada esta quarta-feira, 23 de Novembro, pelo britânico The Guardian, há um cada vez maior número de académicos e activistas que defendem a realização de uma auditoria completa aos resultados das presidenciais norte-americanas ou a recontagem dos votos em alguns dos estados considerados decisivos.

 

Na base destes pedidos está a convicção de que em estados como o Michigan, a Pensilvânia ou o Wisconsin os resultados terão sido distorcidos na sequência de ataques informáticos realizados por piratas informáticos estrangeiros.

 

Este conjunto de pessoas insta a campanha da candidata derrotada, Hillary Clinton, a juntar-se a esta luta. Segundo duas fontes envolvidas no processo citadas pelo Guardian, este grupo de académicos e activistas está a preparar um relatório onde constam todas as suspeitas que será depois entregue junto do Congresso norte-americano no início da próxima semana.

 

O documento em causa conta já com 18 páginas e foca-se nas alegadas irregularidades detectadas nos três estados já referidos. "Interessa-me uma verificação dos votos. Temos de ter auditorias de votos pós-eleitorais", justificou Barbara Simons, conselheira da comissão de assistência eleitoral e especialista em voto electrónico.

 

Também um outro grupo de analistas liderado pelo fundador do National Voting Rights Institute, John Bonifaz, e pelo professor Alex Halderman, director da área de segurança informática da Universidade de Michigan, defende a necessidade de uma revisão da contagem dos votos.

 

O Guardian acrescenta que o primeiro grupo de académicos terá mantido uma videoconferência com o director de campanha de Hillary Clinton, John Podesta.

 

A campanha eleitoral para as eleições do passado dia 8 de Novembro ficou marcada pelas acusações inéditas de que o Governo russo terá estado por detrás de um conjunto de ataques informáticos que levou à divulgação, feita pela Wikileaks, de e-mails enviados pela ex-secretária de Estado, Hillary Clinton.

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