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O 31 de Trump

Donald Trump provocou um vendaval na política mundial. Do muro na fronteira com o México à defesa da tortura, passando pela proibição de entrada de emigrantes no país e o ataque aos tribunais, o novo Presidente dos EUA manteve o registo de conflitualidade que marcou a campanha. Uma viagem por 31 acontecimentos que marcaram o primeiro mês da era Trump.

1 - A América primeiro

1 - A América primeiro
O slogan da campanha, "Tornar a América grandiosa de novo ", já preconizava uma mudança profunda. Ainda assim, a mensagem do discurso de tomada de posse chocou. Se dúvidas havia, Donald Trump deixou claro ao que vinha: "Durante muitas décadas, enriquecemos a indústria estrangeira às custas da indústria americana, subsidiámos os exércitos de outros países, enquanto permitíamos a triste depleção do nosso, defendemos as fronteiras de outras nações enquanto recusávamos defender a nossa, gastámos biliões de dólares noutros países, enquanto as infra-estruturas da América caíam em decadência." Por isso, "a partir deste momento vai ser a América primeiro". E assim tem sido.

2 - Um dia para o patriotismo

2 - Um dia para o patriotismo
Logo após tomar posse, Trump assinou um decreto para criar o Dia Nacional do Patriotismo. Este acto oficial tramitou para o Senado e enquadra-se na sua promessa repetida de tornar, de novo, a "América grandiosa". A decisão causou confusão, na medida em que os EUA já têm um feriado com características idênticas, o Dia da Independência, que é comemorado a 4 de Julho.

3 - Os "factos alternativos"

3 - Os 'factos alternativos'
Dias depois de ser empossado como Presidente, Trump garantiu que a chuva que caía a 20 de Janeiro em Washington parou quando ele começou o seu discurso. Não foi verdade. Tal como não o foi o facto de a sua equipa ter dito que havia sido a tomada de posse com mais assistência e audiência televisiva, como proclamou o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer. Perante as evidências, a assessora Kellyanne Conway veio afirmar que Spicer tinha apresentado "factos alternativos".

4 - Mulheres contra Trump

4 - Mulheres contra Trump
No dia seguinte à tomada de posse, milhares de pessoas foram para a rua na "marcha das mulheres". Convocado pelo Facebook, o protesto encheu de gorros e chapéus cor-de-rosa avenidas em Washington, Chicago, Nova Iorque ou Los Angeles, com réplicas em várias cidades do mundo, nos cinco continentes. As estimativas variam, mas o número total de manifestantes poderá ter ascendido a cinco milhões de pessoas. Foi, até à data, o maior protesto contra o novo Presidente e a maior demonstração de um país dividido.

5 - Um conselheiro supremacista

5 - Um conselheiro supremacista
De todas as nomeações para a Casa Branca, a de Steve Bannon é das que mais apreensão gera. Ideólogo da extrema-direita e fundador do site Breibart News, de propaganda nacionalista, supremacista e antiglobalista foi a escolha de Donald Trump para seu conselheiro principal. As ideias defendidas por Bannon, que tem lugar no comité de directores de Segurança Nacional da Casa Branca, são vistas como uma ameaça real, até pelo lugar que ocupa. São dele frases como: "A islamofobia é um mito estúpido criado por jornalistas de esquerda" e "abolir a escravatura foi uma má ideia".

6 - O namoro com a Rússia

6 - O namoro com a Rússia
Se os últimos dias de Obama foram marcados por uma crescente tensão com Moscovo, os primeiros de Trump vieram confirmar o desejo de uma aproximação. Um dos primeiros telefonemas oficiais, no final de Janeiro, foi para o Kremlin. A conversa com Putin versou sobre o combate ao terrorismo. A proximidade tem suscitado polémica, que remonta ao período da campanha. O primeiro director, Paul Manafort, demitiu-se após a notícia de ligações a Moscovo. Os contactos com a Rússia provocaram a queda do conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, e no domingo surgiram notícias que envolvem outras figuras próximas do Presidente. Na Europa, teme-se que Trump ponha fim, unilateralmente, às sanções decretadas após o apoio militar da Rússia aos rebeldes na Ucrânia.

7 - Um muro entre Trump e Nieto

7 - Um muro entre Trump e Nieto
A construção de um muro na fronteira do México foi uma das bandeiras da campanha. E Donald Trump voltou à promessa logo após a tomada de posse, e na mesma linha: serão os mexicanos a pagar o muro, nem que seja através de um imposto sobre as importações. Do lado sul da fronteira, pagar pela obra é uma linha vermelha, que o Presidente mexicano garantiu que não atravessaria. Chegou a estar marcada uma reunião entre ambos, no final de Janeiro, que Enrique Peña Nieto cancelou por considerar não existirem condições.

8 - Pazes com a China

8 - Pazes com a China
Em Dezembro, já Presidente eleito mas ainda sem tomar posse, Trump resolveu ligar à Presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen criando assim um conflito diplomático com a China que reivindica a soberania sobre o território. As relações entre os dois países gelaram até Trump ter feito um novo telefonema, desta vez para o Presidente certo, o líder chinês, Xi Jinping, ao qual garantiu que os EUA vão respeitar o princípio da "China única". Depois da tensão, as duas partes aproximaram-se de tal forma que Pequim acaba de permitir a Trump o uso comercial do seu próprio nome como marca para os sectores dos serviços e da construção por um período de 10 anos.

9 - O princípio do fim do ObamaCare

9 - O princípio do fim do ObamaCare
Foi uma das primeiras decisões executivas assinadas por Donald Trump assim que tomou posse a 20 de Janeiro: começar a desfazer o plano de apoio à saúde do anterior Presidente, o ObamaCare. Aquela que foi uma das principais bandeiras da política doméstica de Barack Obama será substituída por um novo plano, com menos custos para o Estado. No sábado, Trump prometeu novidades nas próximas semanas. "O nosso plano proporcionará melhores cuidados de saúde, com um custo muito mais baixo."

10 - Travão aos imigrantes islâmicos

10 - Travão aos imigrantes islâmicos
Desde a campanha que os imigrantes têm sido um alvo privilegiado do agora Presidente, que assinou uma ordem executiva a proibir a entrada no país por 90 dias de cidadãos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen. No mesmo decreto, Trump bloqueou também indefinidamente a entrada de sírios nos EUA. Esta ordem acabou por ser suspensa temporariamente pelos tribunais, mas Donald Trump não desiste da sua aplicação. "A ordem do Presidente tem como objectivo proteger a nação e ele tem a autoridade constitucional e a responsabilidade de proteger o povo norte-americano", declarou o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.

11 - Ataque ao poder judicial

11 - Ataque ao poder judicial
A suspensão da ordem executiva a bloquear a entrada de cidadãos de oito países nos EUA e a decisão dos tribunais em sentido contrário, levantando esta proibição, colocaram Donald Trump em rota de colisão com o poder judicial. "A opinião deste assim chamado juiz, que basicamente priva o nosso país da sua polícia, é ridícula e será anulada", afirmou Trump referindo-se a um magistrado de Seattle, James Robertson, o primeiro a invalidar a medida. "Quando um país não é capaz de dizer quem pode e quem não pode entrar e sair, especialmente por razões de segurança, é um grande problema", argumenta o Presidente dos EUA. A polémica está para continuar.

12 - Uma chamada para a Austrália

12 - Uma chamada para a Austrália
Os primeiros dias da presidência foram marcados por momentos de tensão com responsáveis de vários países, incluindo aliados de longa data como a Austrália. Numa conversa telefónica com Donald Trump, o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, pressionou o novo inquilino da Casa Branca para honrar um compromisso do anterior: os Estados Unidos receberem 1.250 refugiados instalados num centro de acolhimento no seu país. O pedido irritou Trump que desabafou no local do costume: "Acordo estúpido", escreveu no Twitter. Mas ficou de estudar o assunto.

13 - A tortura é aceitável

13 - A tortura é aceitável
O Presidente dos EUA chocou o mundo ao defender a tortura como método de interrogatório e mostra-se convencido de que esta prática funciona. Pelo contrário, há especialistas a afirmar que os detidos, submetidos a tortura, acabam por mentir. Para Trump é legítimo que se interroguem presos com técnicas como a simulação de afogamento, fazendo o mesmo jogo dos terroristas. É necessário "combater o fogo com o fogo" sustenta.

14 - A ficção do aquecimento global

14 - A ficção do aquecimento global
O homem que um dia escreveu no Twitter que "esta treta do aquecimento global tem de parar" é agora Presidente dos Estados Unidos. Os primeiros dias no cargo ficaram marcados pela luz verde ao oleoduto de KeyStone, muito contestado pelos ambientalistas, e por nomeações que indicam que o novo inquilino da Casa Branca pretende reverter medidas de protecção ambiental. Existem receios de que a participação dos EUA no Tratado de Paris poderá ter os dias contados. O responsável chinês pelas negociações climáticas veio, no entanto, afirmar recentemente que o Presidente dos EUA está mais sensibilizado para o tema.

15 - Contra as ONG pelo lóbi anti-aborto

15 - Contra as ONG pelo lóbi anti-aborto
As ONG (Organizações Não Governamentais) que operam no estrangeiro vão deixar de receber financiamento público caso promovam o aborto como solução de planeamento familiar. Trump tomou a decisão e deu-lhe a forma de decreto executivo. A medida, que satisfaz os lóbis anti-aborto, terá forte impacto nas ONG que trabalham em países pobres, diminuindo de forma significativa os cuidados de saúde aí prestados.

16 - A família e os conflitos de interesse

16 - A família e os conflitos de interesse
São muitos os que apontam o dedo a Donald Trump por querer gerir o país como se fosse uma empresa familiar. O caso mais emblemático desta concepção de Estado foi o facto de o Presidente dos EUA ter nomeado o seu genro, Jared Kushner, para ser um dos seus principais conselheiros. Motivo para a nomeação: "Tenho confiança pessoal e política nele", declarou. Há quem defenda que se tratou de um acto de nepotismo, suportando-se numa lei de 1967 na qual se determina que "detentor de cargo público" não pode nomear ninguém que seja seu "familiar" para um lugar "na agência onde trabalha". A seu favor, Trump tem o facto de a presidência não ser nenhuma agência.

17 - Intimidação sobre as empresas

17 - Intimidação sobre as empresas
As empresas têm sido um alvo privilegiado de Trump. O Presidente dos EUA já avisou empresas como a General Motors e a Ford de que se deslocalizarem a sua produção enfrentarão "consequências sérias", embora não especificando quais. A sua estratégia é a de por esta via criar mais emprego e investimento. Mas Trump não resiste em misturar o cargo que exerce com a sua vida pessoal, o que ficou patente na crítica à empresa Nordstrom por ter deixado de vender a linha de roupa da filha Ivanka, tendo dito que está foi "injustamente tratada". Atitudes que acabam por minar a sua credibilidade.

18 - Nova era de proteccionismo

18 - Nova era de proteccionismo
Uma das mudanças mais significativas de rumo na política americana trazidas por Donald Trump e os seus ideólogos é o regresso do proteccionismo económico. O novo Presidente dos EUA quer renegociar o Acordo de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA, na sigla inglesa) e já assinou um decreto a pôr fim às negociações para a Parceria Transpacífica com os países asiáticos. Na calha estão também novos impostos sobre as importações e uma descida da taxação para apoiar os exportadores a enfrentarem o dólar forte. Há ainda a ameaça de uma guerra comercial com a China.

19 - O euro e a guerra cambial

19 - O euro e a guerra cambial
Uma das cruzadas de Trump tem sido denunciar o que o Presidente dos EUA chama de "manipulação cambial". Usou o tema para atacar a China, acusando-a de manter o renmimbi artificialmente desvalorizado. E depois a Alemanha. Peter Navarro, o principal conselheiro de Trump para o comércio, veio afirmar que o país usa um euro "amplamente subvalorizado" para ganhar vantagem comercial em relação aos Estados Unidos e a outros países da União Europeia. Os que consideram que a Alemanha é o país que mais beneficia com a moeda única não deixarão de concordar com Peter Navarro.

20 - Os media desonestos

20 - Os media desonestos
Os ataques aos media foram uma constante na campanha e continuam a sê-lo após a tomada de posse. Seja nas conferências de imprensa, seja no Twitter, Trump tem acusado os "media desonestos" de uma campanha de "notícias falsas" contra si e a sua administração. O último episódio deste ataque cerrado aconteceu num comício, este sábado. "Eles têm a sua própria agenda. E agenda deles não é a vossa", afirmou perante os apoiantes na Flórida. "Tornar o nosso país grande de novo é uma campanha (…). Não é fácil, sobretudo quando estamos também a lutar contra a imprensa."

21 - Bolsas americanas e juros em alta

21 - Bolsas americanas e juros em alta
Se a primeira reacção das bolsas à vitória eleitoral de Donald Trump foi de pânico, rapidamente esse sentimento deu lugar à euforia, com os investidores a fazerem contas aos ganhos que a política económica de Donald Trump pode proporcionar. Descida de impostos para as empresas e um forte investimento em infra-estruturas são duas das cenouras que atraem os investidores, mesmo havendo alguma incerteza sobre a capacidade de pôr em prática os ambiciosos planos do Presidente. Desde a tomada de posse, as acções americanas sobem 4%, renovando sucessivos recordes. O que também está a subir são as taxas de juro das obrigações, um movimento que provocou uma reavaliação global dos juros da dívida.

22 - O putativo embaixador para a União Europeia

22 - O putativo embaixador para a União Europeia
Donald Trump não é fã do projecto do euro, nem da União Europeia. Tem sido elogioso do Brexit e disse mesmo esperar que outros países sigam o mesmo caminho. Uma opinião partilhada pelo homem apontado na imprensa como o próximo embaixador dos EUA na União Europeia. Ted Malloch afirmou numa entrevista à BBC que o melhor investimento que se pode fazer em 2017 é "apostar na queda do euro", antecipando o colapso da moeda única. Disse também que, depois de ter ajudado a desmembrar a União Soviética, poderá fazer o mesmo em relação à União Europeia. Malloch não foi ainda confirmado.

23 - Um alvo chamado Alemanha

23 - Um alvo chamado Alemanha
A chanceler alemã simboliza, ao nível dos principais líderes mundiais, a antítese da política de imigração de Donald Trump. Enquanto o novo Presidente quer travar a sua entrada, Angela Merkel acolheu centenas de milhares. A Alemanha tem sido um alvo tanto pelo seu papel dominante na União Europeia como pelas exportações para os EUA. BMW e Mercedes também já foram visadas por Trump.

24 - Trump deixa cair Estado palestiniano

24 - Trump deixa cair Estado palestiniano
A fractura com a política externa recente dos Estados Unidos estende-se ao conflito israelo-árabe. Após um encontro com o primeiro-ministro israelita a 15 de Fevereiro, Donald Trump deixou cair uma das pedras de toque da diplomacia americana: a criação de um Estado palestiniano. "Estou a olhar para um Estado e para dois Estados. Fico feliz com o que eles acharem melhor." O Presidente dos EUA desincentivou, no entanto, Israel a construir mais colonatos.

25 - Acabou-se a simpatia para o Irão

25 - Acabou-se a simpatia para o Irão
Os tempos de desanuviamento entre EUA e Irão, depois do acordo sobre o nuclear, parecem ser coisa do passado. O Irão testou a atenção do novo Presidente com o ensaio de um míssil balístico e a aplicação de novas sanções norte-americanas foi quase imediata. Mais, a reacção nem esperou pelo veredicto da ONU sobre o sucedido. Trump, naturalmente, retaliou também no Twitter: "O Irão está a brincar com o fogo - não sabem apreciar o quão simpático o Presidente Obama foi para com eles. Eu não!" O Irão respondeu com palavras, dizendo não ter medo dos EUA.

26 - May visita Trump; e ao contrário?

26 - May visita Trump; e ao contrário?
Theresa May foi a primeira líder internacional a reunir-se oficialmente com o Presidente Trump, a 27 de Janeiro. Os temas da reunião foram os óbvios, com destaque para o possível aprofundamento das relações comerciais entre os dois países, neste mundo pós-Brexit. A nervosa May terminou o encontro com a referência de que a rainha de Inglaterra estaria a contar com uma visita oficial de Trump e da sua família a Londres. Problema: a ideia não agrada a muitos britânicos, entre eles muitos deputados. A questão não está fechada, e ainda ontem houve nova manifestação em Londres contra essa visita. A petição para negar a recepção a Trump recolheu mais de 1,8 milhões de assinaturas.

27 - Menos regulação para os bancos

27 - Menos regulação para os bancos
A desregulamentação será outra das bandeiras da administração Trump e já está em marcha. O novo Presidente assinou já uma ordem executiva que obriga a eliminar dois regulamentos por cada um novo que for criado. O magnata do imobiliário, que conta com vários antigos responsáveis da Goldman Sachs na sua equipa, pretende também diminuir a carga regulatória imposta sobre os bancos, rompendo com a tendência de maior exigência e controlo definida após a crise financeira de 2008. O presidente do BCE, Mario Draghi, foi um dos que veio condenar esta intenção.

28 - McCain, o rosto da oposição

28 - McCain, o rosto da oposição
John McCain foi candidato presidencial pelo Partido Republicano em 2008, derrotado por Barack Obama, e é um dos seus mais destacados membros, conhecido pelos seus actos heróicos durante a guerra do Vietname. E é também o republicano mais notório que não se tem coibido de contestar Donald Trump, apesar de este ter sido aleito pelo Partido Republicano. Já havia criticado Trump quanto à posição deste sobre a tortura e nos últimos foi igualmente duro no tom, tendo como pretexto a relação do Presidente com a imprensa. "Se quisermos preservar a democracia tal qual a conhecemos, precisamos de ter uma imprensa livre e, muitas vezes, adversária. Sem ela, temo que com o tempo perderíamos muitas das liberdades individuais. É assim que os ditadores começam", disse McCain em entrevista à NBC.

29 - Popularidade em queda

29 - Popularidade em queda
As medidas, muito delas controversas, tomadas por Trump desde que chegou à Casa Branca rendem-lhe popularidade? Pelos vistos não. Segundo uma sondagem da Gallup divulgada pela CNN, são mais aqueles que desaprovam a governação do Presidente dos Estados Unidos, 55%, do que aqueles que avalizam as suas decisões, 40%. Trump tem contra ele o facto de ser o Presidente em início de mandato com o mais fraco nível de popularidade. Isto porque os seus antecessores no cargo, Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, registaram durante os respectivos primeiros meses de governação uma taxa de aprovação superior a 50%.

30 - Michael Flynn, a primeira demissão

30 - Michael Flynn, a primeira demissão
Antes de ser conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, general de três estrelas e antigo responsável dos serviços secretos no Pentágono, teve encontros com o embaixador russo, Sergey Kislyak. Encontros cujo teor não passou por completo ao vice-presidente, Mike Pence, quando este o convidou para o cargo, segundo o Departamento de Justiça. Na demissão, pediu desculpa ao Presidente e ao vice-presidente por os ter induzido em erro com "informação incompleta". Foi a primeira demissão de peso na equipa de Donald Trump, que ainda não está completa. O seu substituto, o tenente-general HR McMaster, foi anunciado na segunda-feira.

31 - A NATO está "obsoleta"

31 - A NATO está 'obsoleta'
Durante a campanha eleitoral, Donald Trump questionou a presença dos EUA na NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), chegando a classificar esta estrutura como "obsoleta". Agora, Trump garante a permanência dos EUA na NATO, da qual diz ser "fã" mas exige uma maior participação financeira dos outros países membros. "Muitos países não pagam o que devem", avisou, criando pressão adicional sobre a Europa. Entretanto, o vice-presidente, Mike Pence, veio à Europa reiterar o apoio à NATO. n
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