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Sonangol adere à Trace e promete transparência
Petrolífera angolana anunciou a adesão à Trace International, organização que fornece às empresas suporte em "compliance" anti-suborno.
A Sonangol anunciou a sua adesão à Trace International, uma associação sem fins lucrativos financiada pelos seus membros, cuja missão consiste em fornecer às empresas multinacionais e seus intermediários comerciais, suporte em "compliance" anti-suborno. Esta associação tem como dois dos seus as leis norte americana e inglesa relativas a esta matéria, o US Foreign Act Pratices Act e o UK Bibery ACt, respetivamente.
A Sonangol é frequentemente apontada como a maior fonte de corrupção e desvios de fundo em Angola. Ainda este mês de outubro, a justiça suíça condenou um ex-administrador de uma empresa holandesa, Didier Keller, que reside em Portugal, por corrupção de vários quadros da petrolífera, num total de 5,8 milhões de euros entre 2005 e 2008.
Agora, em comunicado a petrolífera angolana indica também que aprovou a revisão da sua política anti-corrupção e anti-suborno, tendo estabelecido os "princípios e deveres fundamentais pelos quais se deve reger o comportamento individual dos seus colaboradores, nomeadamente nos domínios das políticas corporativas antifraude, conflitos de interesses, de brindes e ofertas" e de não-retaliação".
O conselho de administração da petrolífera, liderado por Sebastião Gaspar Martins, afirma que estas mudanças têm "o objetivo de tornar a Sonangol uma empresa com índices de transparência ao nível das melhores práticas mundiais".