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Preços em Luanda aumentaram mais de 17% num ano
Os preços em Luanda mais de 17% em Janeiro, face aos últimos 12 meses, renovando máximos de anos e disparando mais de três por cento em relação a Dezembro, com a educação a liderar.
Negócios
17 de Fevereiro de 2016 às 10:05
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Luanda e o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), para o país, não param de aumentar.
A informação consta do relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola sobre o comportamento da inflação, ao qual a agência Lusa teve acesso, destacando que na capital angolana a classe "Educação" foi a que registou o maior aumento de preços, só de Dezembro para Janeiro, com 15,92%.
Esta situação pode ser explicada com o início do ano lectivo de 2016, em Fevereiro.
Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes "Transportes", com 11,03%, a "Habitação, Água, Eletricidade e Combustíveis", com 6,45%, e "Bens e Serviços Diversos", com 5,03%.
No Orçamento Geral do Estado para 2016, o executivo angolano prevê uma taxa de inflação (a 12 meses, Janeiro a Dezembro) de 11%.
O nível geral IPC de Luanda registou, segundo o INE, uma variação de 3,43%, entre o mês de Dezembro de 2015 e Janeiro de 2016.
Angola vive uma profunda crise financeira, económica e cambial, devido à quebra das receitas com a exportação de petróleo, o que fez disparar o custo de vários produtos alimentares, o que já está a levar algumas superfícies a racionalizar as vendas em Luanda.
"A variação homóloga [em Luanda, a 12 meses] situa-se em 17,34%, registando um aumento de 9,90 pontos percentuais com relação a observada em igual período do ano anterior", refere o INE.
Luanda é considerada em estudos internacionais como a capital mais cara do mundo.
No cabaz de produtos de referência analisados pelo INE em Luanda, o frango congelado aumentou oficialmente no espaço de um mês, até Janeiro, em 1,78%, para 1.054 kwanzas (6 euros), o quilograma de arroz 3,18%, para 341 kwanzas (2 euros), e o de cebola 4,67%, para 658 kwanzas (3,7 euros).
Já o IPCN - ainda não há dados agregados para um ano no registo de todo o país - registou uma variação de 3,32% entre Dezembro e Janeiro.
Depois de Luanda, as subidas no último mês foram lideradas pelas províncias do Cuanza Sul (3,26%) e do Zaire (3,23%), enquanto na posição oposta figuraram as províncias do Uíge (1,99%), Benguela (2,08%) e Cuanza-Norte (2,24%).
Entre Janeiro e Dezembro, em Luanda, a única província com dados a um ano, a inflação oficial situou-se nos 14,27%, um aumento de 6,79 pontos percentuais face ao ano de 2014.
O Governo angolano estimava para 2015 uma inflação entre 7 e 9%, intervalo que foi ultrapassado, todos os meses, desde Julho.
A informação consta do relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola sobre o comportamento da inflação, ao qual a agência Lusa teve acesso, destacando que na capital angolana a classe "Educação" foi a que registou o maior aumento de preços, só de Dezembro para Janeiro, com 15,92%.
Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes "Transportes", com 11,03%, a "Habitação, Água, Eletricidade e Combustíveis", com 6,45%, e "Bens e Serviços Diversos", com 5,03%.
No Orçamento Geral do Estado para 2016, o executivo angolano prevê uma taxa de inflação (a 12 meses, Janeiro a Dezembro) de 11%.
O nível geral IPC de Luanda registou, segundo o INE, uma variação de 3,43%, entre o mês de Dezembro de 2015 e Janeiro de 2016.
Angola vive uma profunda crise financeira, económica e cambial, devido à quebra das receitas com a exportação de petróleo, o que fez disparar o custo de vários produtos alimentares, o que já está a levar algumas superfícies a racionalizar as vendas em Luanda.
"A variação homóloga [em Luanda, a 12 meses] situa-se em 17,34%, registando um aumento de 9,90 pontos percentuais com relação a observada em igual período do ano anterior", refere o INE.
Luanda é considerada em estudos internacionais como a capital mais cara do mundo.
No cabaz de produtos de referência analisados pelo INE em Luanda, o frango congelado aumentou oficialmente no espaço de um mês, até Janeiro, em 1,78%, para 1.054 kwanzas (6 euros), o quilograma de arroz 3,18%, para 341 kwanzas (2 euros), e o de cebola 4,67%, para 658 kwanzas (3,7 euros).
Já o IPCN - ainda não há dados agregados para um ano no registo de todo o país - registou uma variação de 3,32% entre Dezembro e Janeiro.
Depois de Luanda, as subidas no último mês foram lideradas pelas províncias do Cuanza Sul (3,26%) e do Zaire (3,23%), enquanto na posição oposta figuraram as províncias do Uíge (1,99%), Benguela (2,08%) e Cuanza-Norte (2,24%).
Entre Janeiro e Dezembro, em Luanda, a única província com dados a um ano, a inflação oficial situou-se nos 14,27%, um aumento de 6,79 pontos percentuais face ao ano de 2014.
O Governo angolano estimava para 2015 uma inflação entre 7 e 9%, intervalo que foi ultrapassado, todos os meses, desde Julho.