Notícia
Ataque em Cabo Verde não estará relacionado com narcotráfico
Por detrás do ataque ao Centro Retransmissor de Monte Txota estarão "motivações pessoais", segundo avança o jornal A Nação, que acrescenta que "não existem indícios de ligação destes fatos com o narcotráfico".
Na informação oficial prestada lê-se ainda que "não existem indícios de ligação destes factos com o narcotráfico. Presume-se estarem na origem destes acontecimentos motivações pessoais, que excluem a ideia de atentado contra o Estado de Cabo Verde".
Esta terça-feira, 26 de Abril, o Governo cabo-verdiano já confirmara a morte de 11 pessoas no complexo militar, oito militares e três civis. De acordo com A Nação, entre os militares havia seis são soldados, um cabo e um sargento, enquanto entre os civis se contava um cidadão cabo-verdiano e dois espanhóis que estavam a prestar serviços naquele complexo.
Numa altura em que o Governo de Cabo Verde está reunido em Gabinete de Crise, aquele jornal adianta que o Chefe de Estado Maior, Adalberto Fernandes, "está fora do país numa missão em Moçambique".
Esta terça-feira foram encontrados 11 corpos no já referido destacamento militar da ilha cabo-verdiana de Santiago. Inicialmente, Francisco Gomes, comandante adjunto da esquadra da Polícia Nacional de São Domingos, a norte da cidade da Praia, disse à Lusa que tinham sido encontrados cinco corpos, mas depois actualizou quando foram encontrados mais seis soldados mortos numa caserna militar do posto de vigia de Monte Tchota, próximo do principal centro de telecomunicações do país. Todos foram baleados.
Na capital, uma viatura alugada de cor branca e com a matrícula ST–53–PS, foi encontrada esta manhã na zona da Cidadela, abandonada, com chave na ignição e uma arma militar num dos bancos, refere o mesmo website. As autoridades suspeitam que esta viatura possa estar relacionada com o ataque na ilha de Santiago.