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Isabel dos Santos garante que fica na Sonangol até final do mandato

A presidente do conselho de administração da petrolífera angolana assegura que permanecerá no cargo, independentemente do resultado das eleições no país que se realizam em Agosto.

07 de Março de 2017 às 10:46
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Isabel dos Santos diz que vai cumprir, até ao fim, o seu mandato como presidente da Sonangol. A filha do presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, deu esta garantia à Reuters, à margem da CERAWeek, uma das mais importantes plataformas internacionais de discussão na área da energia, que decorre em Houston, nos Estados Unidos.

"Nós não somos parte do Governo. Temos um mandato claro que foi dado à empresa e vamos cumpri-lo", afirmou a presidente do conselho de administração da petrolífera angolana.

Este sábado, dia 4, o Expresso noticiava que Isabel dos Santos ia abandonar a liderança da Sonangol antes das eleições gerais de Agosto. Isabel dos Santos, na conversa com a Reuters, afasta este cenário e garante que se manterá no seu lugar independentemente do resultado eleitoral. Oficialmente, o mandato da equipa liderada por Isabel dos Santos só termina em 2020.

Isabel dos Santos vai aproveitar a presença em Houston, capital do estado do Texas, para reunir com os presidentes de algumas das maiores companhias petrolíferas mundiais, casos da Chevron, ExxonMobil, Total, Grupo BP e Statoil, no sentido de avaliar futuras oportunidades e reforçar relações de cooperação.

A presidente da Sonangol é hoje oradora convidada da CERAWeek num painel denominado "Transforming Global E&P". "A presença da administração da Sonangol nesta cimeira e a participação de Isabel dos Santos num painel de interesse estratégico para a indústria energética vêm reafirmar a importância da petrolífera angolana no panorama internacional do sector. É ainda mais um passo no compromisso da gestora e de toda a sua equipa em posicionar a Sonangol como uma operadora de referência, na sequência do programa de reestruturação que está a ser implementado", explica a petrolífera angolana em comunicado.

Em declarações à Reuters, Isabel dos Santos, explica que um dos focos da sua gestão é o de reduzir de forma significativa os seus custos de desenvolvimento de novos campos de águas profundas. "Estamos a construir uma nova estrutura de capital para ser baseada em cerca de 45 dólares por barril. Para novos projectos, podemos conseguir isso, mas é um pouco mais difícil para projectos já em desenvolvimento". O anterior preço de referência era de 80 dólares por barril.

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