Notícia
Novo campo de produção em Angola com capacidade para 150 mil barris por dia
A concessionária petrolífera angolana Sonangol anunciou esta quarta-feira o início da produção principal de petróleo no projecto Mafumeira Sul, do bloco 0, ao largo de Cabinda, após uma fase temporária inicial, agora com 150.000 barris de crude por dia.
08 de Março de 2017 às 10:25
O projecto envolve, além da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), enquanto concessionária estatal (com 41% do grupo empreiteiro), a norte-americana Chevron, através da subsidiária angolana Cabinda Gulf Oil Company (39,2% e a operadora do bloco), bem como a Total (10%) e a Eni (9,8%), localizando-se a 24 quilómetros da costa de Malongo, província de Cabinda, em águas com 60 metros de profundidade.
Angola é actualmente o maior produtor de petróleo em África e viu a receita fiscal com a exportação petrolífera atingir em janeiro o valor mais alto em 16 meses, ultrapassando os 158,9 mil milhões de kwanzas (909 milhões de euros), segundo dados do Ministério das Finanças a que a Lusa teve acesso.
De acordo com um relatório mensal sobre as receitas com a venda de petróleo, Angola exportou em Janeiro 52.250.079 barris de crude, a um preço médio superior a 51 dólares.
Trata-se de um aumento superior a 3,3 milhões de barris de petróleo face a Dezembro de 2016, mês em que cada barril foi vendido, em média, a 44,2 dólares.
De acordo com a Sonangol, na informação enviada hoje à Lusa, a produção antecipada naquela segunda fase do campo Mafumeira Sul, do bloco 0, arrancou em Outubro de 2016, através de um sistema de produção temporário então com capacidade para 10.000 barris de crude por dia.
A entrada em funcionamento da produção de petróleo e gás da estrutura principal de produção do projecto Mafumeira Sul, agora anunciada, eleva a capacidade a 150.000 barris diários de petróleo e 350 milhões de metros cúbicos de gás natural.
O petróleo produzido neste campo será transportado directamente para o Terminal de Malongo (Cabinda) da Chevron, enquanto o gás natural - que resulta da extracção do crude - seguirá para a fábrica Angola LNG, no Soyo, província angolana do Zaire, através do gasoduto do desfiladeiro do rio Congo.
A Chevron anunciou em 2013 um investimento de 5,6 mil milhões de dólares (5,3 mil milhões de euros) num novo poço de petróleo em Angola, o seu maior investimento em África até à data.
O campo Mafumeira Sul tem a vantagem de as reservas estarem a pouca profundidade, ao contrário de outras em águas profundas e ultra profundas, que obrigam a soluções de engenharia mais complexas.
Angola é actualmente o maior produtor de petróleo em África e viu a receita fiscal com a exportação petrolífera atingir em janeiro o valor mais alto em 16 meses, ultrapassando os 158,9 mil milhões de kwanzas (909 milhões de euros), segundo dados do Ministério das Finanças a que a Lusa teve acesso.
Trata-se de um aumento superior a 3,3 milhões de barris de petróleo face a Dezembro de 2016, mês em que cada barril foi vendido, em média, a 44,2 dólares.
De acordo com a Sonangol, na informação enviada hoje à Lusa, a produção antecipada naquela segunda fase do campo Mafumeira Sul, do bloco 0, arrancou em Outubro de 2016, através de um sistema de produção temporário então com capacidade para 10.000 barris de crude por dia.
A entrada em funcionamento da produção de petróleo e gás da estrutura principal de produção do projecto Mafumeira Sul, agora anunciada, eleva a capacidade a 150.000 barris diários de petróleo e 350 milhões de metros cúbicos de gás natural.
O petróleo produzido neste campo será transportado directamente para o Terminal de Malongo (Cabinda) da Chevron, enquanto o gás natural - que resulta da extracção do crude - seguirá para a fábrica Angola LNG, no Soyo, província angolana do Zaire, através do gasoduto do desfiladeiro do rio Congo.
A Chevron anunciou em 2013 um investimento de 5,6 mil milhões de dólares (5,3 mil milhões de euros) num novo poço de petróleo em Angola, o seu maior investimento em África até à data.
O campo Mafumeira Sul tem a vantagem de as reservas estarem a pouca profundidade, ao contrário de outras em águas profundas e ultra profundas, que obrigam a soluções de engenharia mais complexas.