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Tomás Correia investigado num processo que nasceu da Operação Marquês

O ex-presidente do Montepio está a ser investigado por alegadamente ter recebido um pagamento de 1,5 milhões de euros para financiar o construtor civil José Guilherme. A investigação nasce através da Operação Marquês.

Sábado
29 de Março de 2017 às 15:20
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O "Diário de Notícias" noticiou esta quarta-feira que o Ministério Público suspeita de que, além de Salgado e Vara, outras pessoas com responsabilidades na banca terão recebido comissões ilegais na concessão de crédito bancário. Estas suspeitas levaram mesmo a que fosse extraída uma certidão à Operação Marquês que deu origem a uma nova investigação.

Mas a TVI e a SIC já avançaram com um nome: António Tomás Correia. O ex-presidente do Montepio estará assim a ser investigado num processo que nasceu da Operação Marquês.

Em causa estará um pagamento que o antigo responsável do banco Montepio recebeu, no valor de 1,5 milhões de euros, alegadamente paga pelo construtor civil José Guilherme, que se tornou conhecido por ter dado uma prenda de 14 milhões de euros a Ricardo Salgado, então presidente do Banco Espírito Santo. Este processo já tinha sido noticiado pelo Expresso em Janeiro, não se sabendo na altura que este caso tinha sido extraído da Operação Marquês, que têm José Sócrates no centro da investigação.

               

A TVI revela que o Ministério Público acredita que Tomás Correia recebeu contrapartidas em dinheiro para a instituição financiar determinados clientes, com o Montepio a ser enganado sobre os verdadeiros interesses envolvidos nos empréstimos em causa.

 

Os órgãos de comunicação revelam assim que estas suspeitas surgiram depois de ter sido recebida informação da Suíça que envolvida arguidos da Operação Marquês. Esta é a ligação entre os dois processos. 

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