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Antigo líder do Montepio terá recebido 1,5 milhões de construtor civil

O semanário Expresso noticia em manchete que Tomás Correia é suspeito de ter recebido 1,5 milhões de euros do construtor civil José Guilherme, uma transferência que o Ministério Público acredita que possa estar relacionado com um crédito obtido no Montepio.

Bruno Simão
28 de Janeiro de 2017 às 12:08
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O antigo presidente do Montepio é suspeito de ter recebido 1,5 milhões de euros, uma transferência que o Ministério Pública acredita estar relacionado com a aprovação de um financiamento por parte do banco que então dirigia. 

A informação avançada na edição semanal do Expresso dá conta de que a quantia teria sido paga pelo construtor civil José Guilherme, que se tornou conhecido por ter pago 14 milhões de euros a Ricardo Salgado, então presidente do Banco Espírito Santo. 

O Ministério Público suspeita que o pagamento de 1,5 milhões, feito através de várias contas sedeadas em offshores, está relacionado com a concessão de um crédito de 74 milhões de euros para a compra e urbanização do Marconi Parque, uma área de 50 hectares de terrenos localizados na Serra de Alfragide que, segundo explica o mesmo semanário, fica por detrás do hipermercado do Continente da Amadora. 

Em declarações ao Expresso, Tomás Correia garante, através do seu assessor de imprensa, "nunca" ter tido "qualquer relação comercial com qualquer cliente do banco nem nunca recebeu transferências de qualquer cliente do banco em contas na Suíça. O jornal diz que não conseguiu contactar com a advogada do empresário José Guilherme, que vive actualmente em Luanda.
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