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Ministério Público insiste em possibilidade de perturbação do inquérito

José Sócrates e Carlos Santos Silva podem forjar documentos e o perigo de saída do País é hoje mais elevado, diz o procurador Rosário Teixeira na resposta ao recurso interposto pela defesa do ex-primeiro ministro contra a prisão preventiva.

06 de Fevereiro de 2015 às 09:38
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Rosário Teixeira, o procurador responsável pela investigação na Operação Marquês, acredita que José Sócrates e o seu amigo Carlos Santos Silva poderiam, caso estivessem em liberdade, forjar documentos e arranjar contratos de conveniência para justificarem o dinheiro que circulou de um para o outro. A única medida de coacção possível, reafirma é a prisão preventiva, adiantam esta sexta-feira os jornais Correio da Manhã e Diário de Notícias.

 

Na resposta aos recursos dos dois arguidos da Operação Marquês contra a prisão preventiva, o magistrado do Ministério Público assume mesmo que pediu a prisão de ambos para os poder investigar e que esta se deve manter, uma vez que persistem os perigos de fuga e de perturbação do inquérito.

 

De resto, salienta Rosério Teixeira, tais perigos estão agora mais fortes, uma vez que os arguidos têm agora conhecimento do processo que corre conta eles e das penas elevadas que arriscam. Também as entrevistas que Sócrates tem dado apontam para o perigo de perturbação do inquérito, diz o Ministério Público.

 

Segundo o Correio da Manhã, neste processo, e embora a lei não o determine, o juiz Carlos Alexandre fez questão de elaborar um despacho de concordância com a posição da equipa de Rosário Teixeira.

 

As novas provas entretanto recolhidas, nomeadamente com informação bancária, não foram incluídas na resposta ao recurso, por não constarem no despacho de primeiro interrogatório, acrescenta ainda o Correio da Manhã.  

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