Notícia
Granadeiro confrontado com pagamentos de 24 milhões
De acordo com a edição desta segunda-feira do Correio da Manhã, o antigo chairman da PT terá recebido cerca de 24 milhões de euros de comissões pagas pelo "saco azul" do Grupo Espírito Santo.
Negócios
27 de Fevereiro de 2017 às 09:00
Henrique Granadeiro, o antigo presidente do conselho de administração da Portugal Telecom, terá recebido 24 milhões de euros através da ES Enterprise, que funcionaria como "saco azul" do universo Espírito Santo.
O ex-chairman terá sido confrontado com o valor na sexta-feira passada – dia em que passou a arguido, tal como Zeinal Bava - pelos investigadores da Operação Marquês, avança a edição desta segunda-feira, 27 de Fevereiro, do Correio da Manhã.
As verbas terão sido pagas entre 2007 e 2011, um período que coincide com o chumbo do Estado à OPA da Sonae sobre a PT e as operações da telefónica portuguesa no Brasil, com a saída da Vivo e a compra da Oi.
A publicação refere que Granadeiro terá feito a ponte neste processo com as entidades brasileiras numa negociação que decorreu em segredo por três anos e que Ricardo Salgado - o líder do BES, banco então accionista da PT - seria o entusiasta da entrada na Oi.
Já Zeinal Bava, o antigo CEO também constituído arguido na sexta-feira, terá visto entrar nas suas contas mais de 20 milhões de euros, sendo que 18,5 milhões já eram conhecidos e atribuídos a uma alocação fiduciária para realização de uma operação que não chegou a acontecer, tendo o valor sido devolvido, explicou o ex-gestor, citado pelo CM.
Na sexta-feira, a Procuradoria-Geral da República confirmou a constituição como arguidos de Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, suspeitos de crimes de fraude fiscal, corrupção passiva e branqueamento.
Bava e Granadeiro tornaram-se nos 22.º e 23.º arguidos desta operação judicial. Seguem-se assim a Rui Horta e Costa, ex-administrador dos CTT – e ao antigo CEO do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado.
O ex-chairman terá sido confrontado com o valor na sexta-feira passada – dia em que passou a arguido, tal como Zeinal Bava - pelos investigadores da Operação Marquês, avança a edição desta segunda-feira, 27 de Fevereiro, do Correio da Manhã.
A publicação refere que Granadeiro terá feito a ponte neste processo com as entidades brasileiras numa negociação que decorreu em segredo por três anos e que Ricardo Salgado - o líder do BES, banco então accionista da PT - seria o entusiasta da entrada na Oi.
Já Zeinal Bava, o antigo CEO também constituído arguido na sexta-feira, terá visto entrar nas suas contas mais de 20 milhões de euros, sendo que 18,5 milhões já eram conhecidos e atribuídos a uma alocação fiduciária para realização de uma operação que não chegou a acontecer, tendo o valor sido devolvido, explicou o ex-gestor, citado pelo CM.
Na sexta-feira, a Procuradoria-Geral da República confirmou a constituição como arguidos de Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, suspeitos de crimes de fraude fiscal, corrupção passiva e branqueamento.
Bava e Granadeiro tornaram-se nos 22.º e 23.º arguidos desta operação judicial. Seguem-se assim a Rui Horta e Costa, ex-administrador dos CTT – e ao antigo CEO do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado.