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Burla, infidelidade e favorecimento são crimes possíveis no caso BES

O Banco de Portugal já terá enviado ao Ministério Público a auditoria forense realizada ao BES e que conclui, entre outras questões, que Ricardo Salgado desobedeceu ao supervisor e praticou actos de gestão ruinosa. Conheça os crimes e as penas que podem estar em causa.

Bruno Simão/Negócios
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Crimes de burla, infidelidade e favorecimento de credores são os principais crimes que poderão ter sido cometidos durante a gestão do BES liderada por Ricardo Salgado devido à violação de determinações do Banco de Portugal. Nos dois primeiros, as penas máximas previstas são de três anos de prisão ou multa, enquanto para o segundo, a sanção máxima é de dois anos de prisão, convertível em multa.

 

Os indícios de crime detectados nos factos apurados pela Deloitte terão agora de ser investigados pelo Ministério Público, a quem foi também enviado o relatório relativo à primeira linha de investigação da auditoria forense.

 

Além dos possíveis crimes que serão investigados no âmbito das cinco linhas de investigação da auditoria forense, o Ministério Público tem já em curso processos relacionados com o esquema de financiamento do BES e do GES através de veículos da Eurofin, em que já são arguidos, pelo menos, dois antigos directores do BES. Também Ricardo Salgado e Amílcar Morais Pires estão sob suspeita neste processo.

 

Por outro lado, Salgado já foi constituído arguido no caso Monte Branco, sendo suspeito de crimes de burla, abuso de confiança, falsificação e branqueamento de capitais.

 

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