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PGR já remeteu auditoria forense ao BES para o DCIAP

A PGR confirma que recebeu a auditoria forense do BES, pedida pelo Banco de Portugal e realizada pela Deloitte, e já reencaminhou o processo para o DCIAP, que terá agora de investigar.

Bruno Simão/Negócios
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A PGR já confirmou que recebeu a auditoria forense realizada pela Deloitte ao Banco Espírito Santo (BES) a pedido do Banco de Portugal. "Confirma-se a recepção da referida documentação na Procuradoria-Geral da República, tendo a mesma sido remetida ao DCIAP", afirma fonte oficial da PGR quando questionada sobre se já tinha recebido a auditoria forense ao BES.

 

Os indícios de crime detectados nos factos apurados pela Deloitte terão agora de ser investigados pelo Ministério Público, a quem foi assim enviado o relatório relativo à primeira linha de investigação da auditoria forense.

 

Crimes de burla, infidelidade e favorecimento de credores são os principais crimes que poderão ter sido cometidos durante a gestão do BES liderada por Ricardo Salgado devido à violação de determinações do Banco de Portugal, sabe o Negócios. Nos dois primeiros, as penas máximas previstas são de três anos de prisão ou multa, enquanto para o segundo, a sanção máxima é de 

 

A PGR, na informação veiculada esta quinta-feira, 5 de Março, reitera que "dada a matéria que está em causa, a equipa que investiga os processos relacionados com o denominado universo Espírito Santo trabalha em estreita colaboração com as entidades reguladoras, como o Banco de Portugal e a CMVM."

 

E adianta que "o Ministério Público tem recebido das entidades reguladoras documentação e informações várias que são objecto de análise com vista à adopção, no âmbito das suas competências, dos procedimentos legalmente previstos. Todos os casos em que existe queixa ou indiciação de factos susceptíveis de integrar crimes são objecto de investigação."

"Os inquéritos respeitantes ao universo Espírito Santo encontram-se em segredo de justiça", sublinha a PGR.

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