Notícia
Já foram entregues 571.142 declarações de IRS, mais do dobro do ano passado
No primeiro dia da campanha de IRS, os contribuintes submeteram mais declarações do que nos primeiros dois dias do período de entrega do ano passado. Novo coronavírus pode estar a promover uma corrida aos reembolsos, mas este ano o Governo não se compromete com pagamentos rápidos.
No primeiro dia da campanha de IRS, os contribuintes entregaram 571.142 declarações do imposto, mais do dobro das declarações submetidas no Portal das Finanças no primeiro dia da entrega do ano passado.
A campanha de IRS referente aos rendimentos de 2019 arrancou esta quarta-feira, dia 1 de abril, e os primeiros números, anunciados ontem pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, davam conta de uma corrida à submissão das declarações.
António Mendonça Mendes anunciou, numa entrevista à SIC, que até às 11h30 de ontem "já 270 mil contribuintes tinham entregado a sua declaração de IRS, mais pessoas do que as que entregaram no primeiro dia há um ano". Para o governante, esse aumento "espelha naturalmente o momento de incerteza que os portugueses sentem de uma maneira geral", relacionada com a crise da covid-19.
Ora, no primeiro dia de entrega de IRS do ano passado (até às 17 horas) foram submetidas 224.039 declarações. Segundo os dados disponíveis no Portal das Finanças (dados contabilizados até à 1 hora desta terça-feira, 2 de abril), este ano os contribuintes já submeteram mais do dobro das declarações: 571.142.
Assim, num dia, os contribuintes remeteram ao Fisco mais declarações do que nos dois primeiros dias da entrega de IRS do ano passado. Em 2 de abril de 2019, tinham sido submetidas 569.026 declarações.
Fisco não se compromete com reembolsos rádipos
A campanha da entrega de IRS prolonga-se até 30 de junho e culmina com o apuramento da fatura final de imposto a pagar ou, para a maior parte das famílias, o pagamento do reembolso devido.
Se nos últimos anos o Governo encurtou o número de dias necessários para o pagamento do reembolso (11 dias em 2019), este ano, dada a situação causada pelo novo coronvírus, as Finanças não se comprometem com reembolsos rápidos.
A Autoridade Tributária (AT) remete apenas para o prazo legal, que prevê que todos os reembolsos de imposto estejam concluídos até 31 de Agosto.
"Os profissionais da AT continuam empenhadamente a trabalhar no sentido de assegurar a realização da campanha do IRS, no cumprimento dos prazos legalmente previstos (entrega das declarações a partir de 1 de abril; liquidação das declarações até 31 de julho; pagamento dos reembolsos até 31 de agosto)", refere o Fisco numa nota enviada às redações.
A campanha de IRS referente aos rendimentos de 2019 arrancou esta quarta-feira, dia 1 de abril, e os primeiros números, anunciados ontem pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, davam conta de uma corrida à submissão das declarações.
Ora, no primeiro dia de entrega de IRS do ano passado (até às 17 horas) foram submetidas 224.039 declarações. Segundo os dados disponíveis no Portal das Finanças (dados contabilizados até à 1 hora desta terça-feira, 2 de abril), este ano os contribuintes já submeteram mais do dobro das declarações: 571.142.
Assim, num dia, os contribuintes remeteram ao Fisco mais declarações do que nos dois primeiros dias da entrega de IRS do ano passado. Em 2 de abril de 2019, tinham sido submetidas 569.026 declarações.
Fisco não se compromete com reembolsos rádipos
A campanha da entrega de IRS prolonga-se até 30 de junho e culmina com o apuramento da fatura final de imposto a pagar ou, para a maior parte das famílias, o pagamento do reembolso devido.
Se nos últimos anos o Governo encurtou o número de dias necessários para o pagamento do reembolso (11 dias em 2019), este ano, dada a situação causada pelo novo coronvírus, as Finanças não se comprometem com reembolsos rápidos.
A Autoridade Tributária (AT) remete apenas para o prazo legal, que prevê que todos os reembolsos de imposto estejam concluídos até 31 de Agosto.
"Os profissionais da AT continuam empenhadamente a trabalhar no sentido de assegurar a realização da campanha do IRS, no cumprimento dos prazos legalmente previstos (entrega das declarações a partir de 1 de abril; liquidação das declarações até 31 de julho; pagamento dos reembolsos até 31 de agosto)", refere o Fisco numa nota enviada às redações.
