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Lisboa vai adiantar dinheiro para obras a proprietários que queiram arrendar à autarquia

O programa Renda Segura, com o qual a câmara vai arrendar casas para depois as subarrendar, a renda acessível, está em fase final de preparação. Medina admite adiantar rendas para realização de obras antes de as casas irem para o mercado.

11 de Fevereiro de 2020 às 11:31
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A câmara de Lisboa está disposta a adiantar rendas casos o imóvel necessite de obras, por forma a que o respetivo proprietário as possa efetuar, afirmou esta segunda-feira o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, citado pelo Público. Em causa está o novo programa Renda Segura, que a autarquia está a preparar, e que permitirá ao município arrendar casas a privados, para depois as colocar no mercado, através de subarrendamento e a preços mais baixos.

 

O Renda Segura será lançado logo que esteja promulgado o Orçamento do Estado para 2020, que trará uma norma segundo a qual estes proprietários ficarão isentos de IMI e de IRS , à semelhança do que a lei previa já para a Renda Acessível do Estado, gerido pelo Instituto da habitação e Reabilitação Urbana.

 

Segundo Fernando Medina, numa recente entrevista ao Observador, a Câmara estará disposta a pagar 450 euros por um T0; 600 euros por um T1; 800 por um T2; 900 por um T3; e até 1.000 euros por um T4. As casas serão depois subarrendadas por um valor mais baixo, tal como prevê o Programa de Arrendamento Acessível do município, a valores entre os 150 e os 800 euros, consoante as tipologias.

 

O objetivo é ter cerca de mil casas disponíveis ao longo de 2020 e Fernando Medina insiste que, para os proprietários, este será um "investimento seguro", na medida em que será a autarquia a pagar-lhes a renda e isso significa que não haverá pagamentos em falta.

 

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