Notícia
Portugal é um dos 17 países que Bruxelas vai ajudar a cortar energia russa
Bruxelas vai prestar apoio técnico a 17 países, incluindo Portugal, para eliminar a dependência dos combustíveis fósseis russos e, com isso, "atenuar os choques de preços a médio prazo". Países europeus que dependem a 100% do gás russo não se candidataram a este apoio.
Portugal é um dos 17 países a quem a Comissão Europeia irá prestar apoio técnico para eliminar a dependência dos combustíveis fósseis russos. Apesar de ser um dos países europeus menos dependentes da Rússia em termos energéticos, Portugal deverá começar a receber apoio de Bruxelas para implementar reformas "nos próximos meses".
"Os conhecimentos técnicos especializados ajudarão os Estados-membros a identificar e implementar as melhores reformas políticas e os melhores investimentos em domínios como a diversificação do aprovisionamento energético, a aceleração da transição para as energias renováveis e o aumento da eficiência energética, a fim de alcançar estas ambições europeias conjuntas", indica a Comissão Europeia, em comunicado.
O apoio técnico providenciado pelo executivo comunitário resulta de um convite aos Estados-membros a apresentarem projetos de reforma para reduzir a dependência energética face à Rússia, depois de a Comissão Europeia ter decido flexibilizar este tipo de apoio, que está incluído no orçamento da União Europeia (UE), para dar uma resposta "rápida, unida e forte" à invasão russa da Ucrânia.
Os projetos de reforma que se quisessem candidatar a este apoio (que pode traduzir-se em aconselhamento estratégico e jurídico ou assumir a forma de apresentação de estudos, formação e visitas no terreno), podiam fazê-lo até ao dia 24 de março, "em conformidade com o plano REPowerEU para uma energia mais acessível, segura e sustentável".
Todos os pedidos apresentados foram analisados pela Comissão Europeia e receberam "luz verde" para avançar. Além da redução da dependência energética, espera-se que, com as reformas aprovadas, seja possível "atenuar os choques de preços a médio prazo, nomeadamente através da aceleração da transição ecológica da UE, tendo simultaneamente em conta as dimensões inter-regional e transfronteiriça".
Além de Portugal, também a Bélgica, Bulgária, Chéquia, Estónia, Irlanda, Grécia, Espanha, Croácia, Itália, Chipre, Hungria, Polónia, Roménia, Eslovénia, Eslováquia e Finlândia irão receber apoio técnico de Bruxelas. A Letónia e República Checa, que estão dependentes do gás russo a 100%, não apresentaram se candidataram a este apoio. O mesmo acontece com a maior economia europeia, a Alemanha, que depende do gás russo em 66%.
"Os conhecimentos técnicos especializados ajudarão os Estados-membros a identificar e implementar as melhores reformas políticas e os melhores investimentos em domínios como a diversificação do aprovisionamento energético, a aceleração da transição para as energias renováveis e o aumento da eficiência energética, a fim de alcançar estas ambições europeias conjuntas", indica a Comissão Europeia, em comunicado.
Os projetos de reforma que se quisessem candidatar a este apoio (que pode traduzir-se em aconselhamento estratégico e jurídico ou assumir a forma de apresentação de estudos, formação e visitas no terreno), podiam fazê-lo até ao dia 24 de março, "em conformidade com o plano REPowerEU para uma energia mais acessível, segura e sustentável".
Todos os pedidos apresentados foram analisados pela Comissão Europeia e receberam "luz verde" para avançar. Além da redução da dependência energética, espera-se que, com as reformas aprovadas, seja possível "atenuar os choques de preços a médio prazo, nomeadamente através da aceleração da transição ecológica da UE, tendo simultaneamente em conta as dimensões inter-regional e transfronteiriça".
Além de Portugal, também a Bélgica, Bulgária, Chéquia, Estónia, Irlanda, Grécia, Espanha, Croácia, Itália, Chipre, Hungria, Polónia, Roménia, Eslovénia, Eslováquia e Finlândia irão receber apoio técnico de Bruxelas. A Letónia e República Checa, que estão dependentes do gás russo a 100%, não apresentaram se candidataram a este apoio. O mesmo acontece com a maior economia europeia, a Alemanha, que depende do gás russo em 66%.