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Patrões pedem calma ao Presidente e ao Parlamento na reforma da floresta

Os parceiros sociais querem discutir os diplomas que estão no Parlamento em concertação social. A UGT propôs que haja uma reunião sobre o assunto em Julho.

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As confederações patronais, em particular a CAP, defenderam esta terça-feira em concertação social que a reforma da floresta não deve ser aprovada rapidamente, contrariando a intenção do Presidente da República e dos partidos que estão a negociar o conjunto de diplomas no Parlamento.

É importante "que não sejam cometidos excessos em virtude da pressa", afirmou à saída de uma reunião de concertação social o novo presidente da CAP. "Não gostava que isto se transformasse numa reforma abrupta feita com pouca ponderação", acrescentou Fernando Oliveira e Sousa, para quem houve falhas "muito evidentes" da Protecção Civil. "Não é admissível que pessoas morram em casa muito depois do incêndio ter começado", concretizou.

Também António Saraiva, da CIP, afirmou ao Negócios que é desejável que a reforma seja feita "com tranquilidade e não há pressa só porque houve esta lamentável acontecimento".

Sublinhando que objectivo não é fazer "rolar cabeças", Carlos Silva, da UGT solicitou que os de diplomas que constam do pacote da reforma da floresta sejam discutidos numa reunião extraordinária de concertação social, em Julho.

"É fundamental um pacto de regime nesta matéria", disse Carlos Silva. "Os actores políticos não têm o direito de aproveitar este desastre para capitalizar politicamente", disse. "Nem sequer é sério, já para não falar de questões de ética".


Governo promete isenções de TSU

À saída da mesma reunião, o ministro do Trabalho explicou que estarão disponíveis diversos apoios para as vítimas dos incêndios, que podem passar por subsídios de desemprego, apoios eventuais, verbas do fundo de socorro ou isenções de taxa social única.

As isenções de TSU serão consideradas para "trabalhadores independentes que não têm a possibilidade de exercer a sua actividade", ao mesmo tempo que se preparam outras reduções de TSU. "São instrumentos que a Segurança Social tem já alguma experiência de utilizar em situações de calamidade", disse o ministro.

Questionado sobre quando é que os apoios poderão chegar ao terreno, o ministro referiu que só no final da semana estará concluído o levantamento de todas as situações afectadas.

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