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Governo admite “melhorar” proposta de aumentos na Função Pública. “É o nosso ponto de partida”
Inês Ramires afirma que a proposta que apresentou esta manhã pode ser melhorada, embora não se comprometa com um reforço de aumentos transversais. Trabalho suplementar deverá subir a partir da 100.ª hora e ajudas de custo serão revistas.
O Governo vai estudar as propostas dos sindicatos e admite evoluir na sua proposta inicial de aumentos na Função Pública, embora não se comprometa, para já, com um reforço de aumentos transversais. O Executivo tem estado a preparar propostas sobre horas extraordinárias, ajudas de custo ou subsídios de transporte.
Os aumentos propostos pelo Governo esta quarta-feira vão implicar a subida da base remuneratória da administração pública de 6,8%, para cerca de 821 euros, disse a secretária de Estado da Administração Pública aos jornalistas.
"O aumento que estamos a pôr em cima da mesa vai de 6,8% na base a 2% no topo", disse Inês Ramires, confirmando que, com a atual proposta, a base sobe para cerca de 821 euros.
"O Governo vai agora "estudar os cadernos reivindicativos" dos sindicatos e "verificar como podemos construir uma proposta salarial que, quanto a nós, não deve só basear-se [apenas] na atualização salarial porque estamos a colocar em cima da mesa uma valorização através de outros aspetos, ajudas de custo, trabalho suplementar".
No caso do trabalho suplementar a proposta será alinhada com a da chamada agenda do trabalho digno. No privado, as horas extra aumentaram a partir da 100.ª hora anual.