Notícia
Despesa da ADSE caiu 13% em 2020. É o valor mais baixo desde 2016
A pandemia de covid-19 travou o aumento da despesa da ADSE com a saúde dos beneficiários no ano passado. Os gastos caíram 13% em comparação com o ano anterior e as receitas subiram 2,6%.
05 de Agosto de 2021 às 07:43
As receitas provenientes dos descontos dos beneficiários da ADSE cresceram 2,6% no ano passado e os gastos recuaram 13% face ao ano anterior. Os dados constam do relatório de atividades de 2020 da ADSE, a que o jornal Público teve acesso.
Este recuo da despesa e aumento das receitas acabou por ter um efeito positivo na sustentabilidade do sistema. No relatório é indicado que as despesas com o regime convencionado (em hospitais e outras entidades privadas que têm acordos com a ADSE) e com o regime livre (médicos sem acordo, situação em que o beneficiário paga a totalidade da consulta e depois é parcialmente reembolsado) totalizaram 532,2 milhões de euros, menos 13% face a 2019. Este é o valor mais baixo da despesa desde 2016, ano em que a despesa ficou pelos 475,6 milhões de euros.
Esta queda das despesas da ADSE terá resultado da diminuição da procura dos serviços de saúde durante o primeiro semestre de 2020.
A despesa da ADSE com os prestadores convencionados atingiu os 375,2 milhões de euros, montante que ficou 20,4% abaixo de 2019 e interrompe a tendência de crescimento que era verificada desde 2015. A despesa com o regime livre subiu 12,1% face a 2019, para 157 milhões de euros.
As receitas da ADSE subiram 2,6%, para 623,8 milhões de euros, um crescimento que foi suportado em parte pela entrada dos trabalhadores ocorrida no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários da Administração Pública.
A diferença entre receitas e despesas fez crescer o saldo orçamental da ADSE, que atingiu os 139,7 milhões em 2020, mais 89,7 milhões do que em 2019.
Este recuo da despesa e aumento das receitas acabou por ter um efeito positivo na sustentabilidade do sistema. No relatório é indicado que as despesas com o regime convencionado (em hospitais e outras entidades privadas que têm acordos com a ADSE) e com o regime livre (médicos sem acordo, situação em que o beneficiário paga a totalidade da consulta e depois é parcialmente reembolsado) totalizaram 532,2 milhões de euros, menos 13% face a 2019. Este é o valor mais baixo da despesa desde 2016, ano em que a despesa ficou pelos 475,6 milhões de euros.
A despesa da ADSE com os prestadores convencionados atingiu os 375,2 milhões de euros, montante que ficou 20,4% abaixo de 2019 e interrompe a tendência de crescimento que era verificada desde 2015. A despesa com o regime livre subiu 12,1% face a 2019, para 157 milhões de euros.
As receitas da ADSE subiram 2,6%, para 623,8 milhões de euros, um crescimento que foi suportado em parte pela entrada dos trabalhadores ocorrida no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários da Administração Pública.
A diferença entre receitas e despesas fez crescer o saldo orçamental da ADSE, que atingiu os 139,7 milhões em 2020, mais 89,7 milhões do que em 2019.