Notícia
ADSE pede mais um euro por consulta, mas gasta 5,5 vezes mais
A presidente da ADSE, Maria Manuela Faria, garante que ao esforço adicional de 1 euro que foi pedido aos beneficiários, corresponde, na verdade, um custo suplementar de 5,5 euros para o sistema.
Negócios
13 de Abril de 2021 às 09:11
A presidente da ADSE, Maria Manuela Faria, garante que o esforço adicional, de um euro, que passou a ser pedido por consulta aos beneficiários não cobre o aumento de custo total suportado pelo sistema. Em entrevista ao jornal Público, divulgada esta terça-feira, a responsável diz que a esse euro pedido a mais, corresponde na verdade um esforço de 5,5 euros que está a ser suportado pelo sistema.
O co-pagamento das consultas da ADSE a cargo dos beneficiários subiu de 3,99 euros, para 5 euros, com as novas tabelas. Questionada pelo jornal sobre os motivos desta subida de preço, Maria Manuela Faria explica que os valores não eram atualizados há 20 anos. Além disso, argumenta, o aumento do esforço a cargo da ADSE foi muito superior, assegura.
"Pedimos aos beneficiários um esforço de um euro, mas o esforço da ADSE é 5,5 vezes mais", frisa, defendendo que "um euro em 20 anos é compreensível para os beneficiários".
Na mesma entrevista, a responsável assegura ainda que a ADSE não tem neste momento problemas de sustentabilidade e admite que por causa da pandemia acabou por poupar entre 25% e 30% nas despesas. Esta poupança deveu-se ao facto de ter havido menor procura de serviços de saúde privados por parte dos beneficiários.
O co-pagamento das consultas da ADSE a cargo dos beneficiários subiu de 3,99 euros, para 5 euros, com as novas tabelas. Questionada pelo jornal sobre os motivos desta subida de preço, Maria Manuela Faria explica que os valores não eram atualizados há 20 anos. Além disso, argumenta, o aumento do esforço a cargo da ADSE foi muito superior, assegura.
Na mesma entrevista, a responsável assegura ainda que a ADSE não tem neste momento problemas de sustentabilidade e admite que por causa da pandemia acabou por poupar entre 25% e 30% nas despesas. Esta poupança deveu-se ao facto de ter havido menor procura de serviços de saúde privados por parte dos beneficiários.