Notícia
PS contra autonomia do SNS para contratar. Proposta do BE chumbada
Uma das medidas que os bloquistas consideravam indispensáveis para responder à pandemia foi chumbada. Esta era também uma das exigências do partido para evitar o chumbo do OE na votação final global.
Margarida Peixoto
margaridapeixoto@negocios.pt
|
Vicente Lourenço
vicentelourenco@negocios.pt
|
Catarina Almeida Pereira
catarinapereira@negocios.pt
20 de Novembro de 2020 às 17:16
A proposta do BE para dar autonomia ao Serviço Nacional de Saúde para contratar novos profissionais foi chumbada esta sexta-feira, na Assembleia da República. Esta era uma das iniciativas que os bloquistas consideravam fundamentais para dotar rapidamente o SNS dos meios necessários para fazer face à pandemia.
Na votação desta tarde, os socialistas votaram contra a ideia dos bloquistas, confirmando o crescente afastamento entre os dois partidos e mantendo a posição inicial sobre a matéria.
Ainda esta manhã, perante a insistência do BE sobre a necessidade de reforçar as contratações no SNS, a secretária de Estado do Orçamento, Cláudia Joaquim, repetiu a disponibilidade do Governo para se comprometer com um calendário de 4.200 novas contratações, mas não foi além disso. Agora, o PS chumbou a proposta do BE, falhando uma das medidas que os bloquistas consideravam fundamentais para responder à pandemia, e para mudar o seu sentido de voto na votação final global, face ao chumbo que deram à proposta do Governo, na generalidade.
A medida dos bloquistas previa que as instituições do SNS, sejam de cuidados de saúde primários, sejam de cuidados hospitalares, adquirissem autonomia administrativa e financeira para a contratação de profissionais de saúde. O objetivo era que estas contratações fossem sem termo e para reforçar em termos líquidos o número de funcionários da saúde.
No debate que decorreu esta manhã, a deputada bloquista Mariana Mortágua acusou o Governo de fazer o mínimo para responder à crise económica provocada pela pandemia e recusou aprovar um orçamento que considera não dar resposta às necessidades do país.
Na votação desta tarde, os socialistas votaram contra a ideia dos bloquistas, confirmando o crescente afastamento entre os dois partidos e mantendo a posição inicial sobre a matéria.
A medida dos bloquistas previa que as instituições do SNS, sejam de cuidados de saúde primários, sejam de cuidados hospitalares, adquirissem autonomia administrativa e financeira para a contratação de profissionais de saúde. O objetivo era que estas contratações fossem sem termo e para reforçar em termos líquidos o número de funcionários da saúde.
No debate que decorreu esta manhã, a deputada bloquista Mariana Mortágua acusou o Governo de fazer o mínimo para responder à crise económica provocada pela pandemia e recusou aprovar um orçamento que considera não dar resposta às necessidades do país.