Notícia
Pacote dos incêndios agrava défice em 230 milhões
O conjunto de medidas de reforma da floresta, prevenção e reconstrução vai custar mais de 650 milhões de euros, mas o impacto no défice será menor. Os números foram avançados por Mário Centeno.
A carregar o vídeo ...
17 de Novembro de 2017 às 14:38
O pacote de medidas que o Governo vai incluir no Orçamento do Estado para 2018 de resposta aos incêndios deste Verão vai custar mais de 650 milhões de euros, mas o impacto no défice será "na ordem dos 230 milhões de euros", disse esta sexta-feira o ministro das Finanças.
Mário Centeno falava no Parlamento durante o debate do Orçamento do Estado para 2018, no dia em que termina o prazo de entrega das propostas de alteração ao documento.
O governante explicou que os números avançados são provisórios, já que as propostas em causa serão apresentadas à tarde. As propostas deverão ser entregues através do PS, já que nesta fase só os partidos têm a possibilidade de entregar alterações ao Orçamento do Estado.
Uma "parte significativa" dos mais de 650 milhões será para a "reconstrução" de habitação e também de actividade económica, explicou Centeno. No início da semana António Costa, primeiro ministro, já tinha estimado uma despesa total de 670 milhões de euros.
O ministro acrescentou também que as medidas referentes à prevenção e combate aos incêndios "terão origem no Orçamento do Estado, com impacto no défice". Mas não só. Haverá também fundos comunitários para financiar estas despesas o que permite reduzir o impacto total nas contas públicas, e serão usadas linhas de crédito bonificadas que têm também um impacto limitado no défice.
"O impacto global das medidas [no défice] será na ordem dos 230 milhões de euros", disse o ministro das Finanças.
O ministro acrescentou que "adicionalmente e face ao que estava previsto há um conjunto de medidas que decorrem do Conselho de Ministros de 21 de Outubro que ultrapassa 300 milhões de euros".
O governante dividiu as medidas em quatro áreas: Recuperação social e económica, de habitações e empresas; prevenção de incêncios combate, e ainda o reforço da capacidade institucional do sistema.
Mário Centeno falava no Parlamento durante o debate do Orçamento do Estado para 2018, no dia em que termina o prazo de entrega das propostas de alteração ao documento.
Uma "parte significativa" dos mais de 650 milhões será para a "reconstrução" de habitação e também de actividade económica, explicou Centeno. No início da semana António Costa, primeiro ministro, já tinha estimado uma despesa total de 670 milhões de euros.
O ministro acrescentou também que as medidas referentes à prevenção e combate aos incêndios "terão origem no Orçamento do Estado, com impacto no défice". Mas não só. Haverá também fundos comunitários para financiar estas despesas o que permite reduzir o impacto total nas contas públicas, e serão usadas linhas de crédito bonificadas que têm também um impacto limitado no défice.
"O impacto global das medidas [no défice] será na ordem dos 230 milhões de euros", disse o ministro das Finanças.
O ministro acrescentou que "adicionalmente e face ao que estava previsto há um conjunto de medidas que decorrem do Conselho de Ministros de 21 de Outubro que ultrapassa 300 milhões de euros".
O governante dividiu as medidas em quatro áreas: Recuperação social e económica, de habitações e empresas; prevenção de incêncios combate, e ainda o reforço da capacidade institucional do sistema.