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Governo espera défice orçamental mais alto em 2020 e 2021

O défice orçamantal de 2021 poderá ficar acima de 4%, quando em junho o Governo previa um desequilíbrio abaixo dos 3%.

O ministro das Finanças foi entrevistado na RTP 3 na quarta-feira à noite.
DR
06 de Outubro de 2020 às 12:27
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O Governo vai inscrever no Orçamento do Estado para 2021 metas de défice mais elevadas do que o previsto até aqui, avança a RTP esta manhã, numa altura em que o Executivo está reunido com os partidos para apresentar as linhas gerais do documento.

 

De acordo com o RTP, o Governo aponta agora para um défice orçamental de 4%, quando no orçamento suplementar apresentado em junho antevia um desequilíbrio das contas públicas inferior a 3% e por isso dentro dos limites das regras da Comissão Europeia. O Observador adianta que o Orçamento de 2021 vai ter uma meta de défice acima de 4%.

 

A previsão para este ano também sofreu um agravamento, com o Governo a apontar para um défice orçamental entre 7 e 7,5%.

 

O ministério das Finanças, no reporte feito pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) ao abrigo do procedimento por défice excessivo, apontava a 23 de setembro para um défice orçamental em 2020 de 14 mil milhões de euros, o equivalente a 7% do PIB.

 

No Orçamento do Estado suplementar o Governo começou por estimar um défice de 6,3% para este ano, como consequência da crise económica e das medidas adotadas para responder à pandemia de covid-19. Mas passados poucos dias, quando o documento foi apresentado na Assembleia da República, o ministro das Finanças já apontava para um défice de 7%.

 

As projeções efetuadas em setembro pelo Conselho das Finanças Públicas (CFP) admitem um período de, pelo menos, cinco anos seguidos sempre com défices orçamentais. Para este ano, os peritos antecipa um desequilíbrio na casa dos 7,2%. Para os anos seguintes o CFP prevê um défice de 3,2% em 2021, de 3% em 2022 e de 2,7% do PIB tanto em 2023 como em 2024.

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