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PSD saúda previsões de crescimento "muito positivas" do Banco de Portugal

O PSD manifestou satisfação com as previsões de crescimento divulgadas pelo Banco de Portugal, considerando que são "muito positivas" e dão suporte ao cenário macroeconómico inscritas pelo Governo no Orçamento do Estado para 2015.

Bruno Simão/Negócios
25 de Março de 2015 às 18:50
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Numa declaração à comunicação social, na Assembleia da República, o deputado do PSD Nuno Reis assinalou que este ano também o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia já vieram "corrigir em alta as suas previsões e aproximar-se do cenário macroeconómico previsto pelo Governo".

 

O Banco de Portugal actualizou esta quarta-feira as suas projecções para a evolução da economia portuguesa nos próximos três anos, prevendo que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 1,7% em 2015 (em vez dos 1,5% projectados em Dezembro), 1,9% em 2016 (acima dos 1,6% previstos anteriormente) e 2% em 2017.

 

No Orçamento do Estado para 2015, o Governo inscreveu uma previsão de 1,5% de crescimento do PIB este ano.

 

"Quando o Governo apresentou o cenário macroeconómico do OE2015, foi por muitos apelidado de irrealista. E na realidade, já depois disso, este ano, assistimos ao FMI a corrigir em alta as suas previsões e aproximar-se do cenário macroeconómico previsto pelo Governo. Assistimos depois à Comissão Europeia também a rever em alta as suas projecções de crescimento da economia portuguesa até acima daquilo que o Governo tinha previsto. E agora assistimos também ao Banco de Portugal a projectar um crescimento para a nossa economia acima do que o Governo tinha previsto", referiu Nuno Reis. "Estamos, pois, satisfeitos com estes dados", acrescentou o deputado do PSD.

 

Na semana passada, o Conselho de Finanças Públicas previu que Portugal deverá crescer 1,6% este ano. O FMI antecipou um crescimento de 1,5%, enquanto a Comissão Europeia apontou para um crescimento de 1,6% no início de Fevereiro.

 

Por sua vez, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, perante o conselho da OCDE, em Paris, na semana passada, considerou que "a recente quebra do preço do petróleo e a depreciação do euro poderão conduzir a uma revisão em alta da taxa de crescimento para 2015, para valores em torno de 2%". 

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