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Helena Borges é a nova directora-geral dos impostos

Com uma experiência de mais de 30 anos no fisco, Helena Borges foi a escolhida pelo Governo de António Costa para ficar à frente da Autoridade Tributária e Aduaneira.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 05 de Janeiro de 2016 às 09:23
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Helena Borges vai ser a nova directora-geral da máquina fiscal do Estado português. A responsável já ocupava o cargo mas de forma interina, substituindo António Brigas Afonso que se demitiu após a polémica com a lista de contribuintes VIP.

O Governo de António Costa escolheu assim o nome de Helena Borges para liderar a Autoridade Tributária e Aduaneira entre um total de 31 candidatos.

O Ministério das Finanças confirmou ao Negócios a escolha esta terça-feira, 5 de Janeiro, depois do Diário Económico ter avançado com a notícia na noite de segunda-feira, 4 de Janeiro.

Helena Borges, 53 anos, conta com uma experiência de mais de 30 anos no fisco, com a entrada para a então Direcção-Geral de Contribuições e Impostos a ter lugar em 1982.

Licenciada em Gestão pelo ISEG, a nova mulher forte do fisco português conta também com um mestrado em Gestão de Empresas pelo INDEG/ISCTE.

Entre 1998 e 2002 exerceu funções dirigentes na Direcção-Geral dos Impostos. Daqui saiu para o cargo de sub-directora-geral na Direcção Geral da Administração da Justiça (2002-2005), organismo que tem por missão assegurar o apoio ao funcionamento dos tribunais.

Em 2005 e até 2010, exerceu o cargo de secretária geral adjunta do Ministério da Justiça, organismo que está responsável pela unidade de compras desta tutela.

Em 2013, foi nomeada para o cargo de Directora de Finanças de Lisboa, cargo que acumulou com o de directora-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira desde Março do ano passado.

No despacho de nomeação para subsitituir Brigas Afonso em Março de 2015, a então ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, deixava elogios às competências de Helena Borges.

"Designo a licenciada Helena Borges para exercer o cargo de directora-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira, cujo currículo académico e profissional evidencia a competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequadas ao exercício das respetivas funções", pode-se ler no despacho publicado então em Diário da República.
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