Notícia
Governo prevê excedente em 2026 e Portugal a convergir com zona euro até lá
No Programa de Estabilidade que o ainda ministro das Finanças prevê entregar ainda hoje à Assembleia da República, o Governo aponta para contas certas em 2025 e um ligeiro excedente de 0,1% em 2026. A expectativa de João Leão é que a economia cresça acima da média da zona euro este ano e nos próximos quatro.
O Governo estima que a economia portuguesa cresça acima da média da zona euro neste e nos próximos quatro anos e antecipa ter as contas públicas equilibradas a partir de 2025, anunciou o ministro das Finanças.
O cenário macroeconómico e orçamental entre 2022 e 2026 foi divulgado nesta sexta-feira, 25 de março, pelo ainda ministro das Finanças. Embora não se mantenha no lugar do novo Governo, João Leão preparou o Programa de Estabilidade 2022-2026, documento que prevê entregar ainda hoje à Assembleia da República e que seguirá também para Bruxelas.
As estimativas de Leão apontam para um crescimento económico de 5% este ano (abaixo do previsto anteriormente) e de 3,3% no próximo - com impulso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Depois, acresce 2,6% em 2024 e 2025 e 2,5% em 2026. Mas o Governo destaca: este crescimento é acima do previsto para a média da zona euro, que é de 2,1%. Esta estimativa do crescimento europeu é do FMI, no World Economic Outlook - e não da Comissão Europeia.
Bruxelas, recorde-se, divulgou em fevereiro as suas previsões de inverno, onde apresenta estimativas de crescimento apenas para 2022 e 2023, de 4% e 2,8%, respetivamente, o que confirmam a expectativa do Governo de uma convergência com a UE, mas apenas até 2023.
Défice zero em 2025 e excedente em 2026
Nas contas públicas, o Governo antecipa que Portugal cumpra já em 2023 o objetivo de médio prazo, que atinja um défice zero em 2025 e um excedente no final do período, em 2026.
Segundo os números divulgados por João Leão, depois do défice de 2,8% do PIB em 2021 (significativamente abaixo do previsto), o saldo negativo das contas públicas reduz-se todos os anos do horizonte do Programa de Estabilidade: para 1,9% já 2022, para 0,7% em 2023 e para 0,3% em 2024. Em 2025, a expectativa do ainda ministro é que as contas fiquem equilibradas - a aponta mesmo para um excedente orçamental de 0,1% do PIB em 2026.
Em relação à dívida pública, o Governo antecipa que se mantenha numa trajetória descendente, aproximando-se dos 100% em 2026: a estimativa é que desça para 120,8% este ano, para 115,4% em 2023 (abaixo do valor pré-covid), para 110,1% em 2024 (ficando abaixo da Bélgica, Espanha e Itália), para 106% em 2025 e para 101,95 em 2026.
O cenário macroeconómico e orçamental entre 2022 e 2026 foi divulgado nesta sexta-feira, 25 de março, pelo ainda ministro das Finanças. Embora não se mantenha no lugar do novo Governo, João Leão preparou o Programa de Estabilidade 2022-2026, documento que prevê entregar ainda hoje à Assembleia da República e que seguirá também para Bruxelas.
Bruxelas, recorde-se, divulgou em fevereiro as suas previsões de inverno, onde apresenta estimativas de crescimento apenas para 2022 e 2023, de 4% e 2,8%, respetivamente, o que confirmam a expectativa do Governo de uma convergência com a UE, mas apenas até 2023.
Défice zero em 2025 e excedente em 2026
Nas contas públicas, o Governo antecipa que Portugal cumpra já em 2023 o objetivo de médio prazo, que atinja um défice zero em 2025 e um excedente no final do período, em 2026.
Segundo os números divulgados por João Leão, depois do défice de 2,8% do PIB em 2021 (significativamente abaixo do previsto), o saldo negativo das contas públicas reduz-se todos os anos do horizonte do Programa de Estabilidade: para 1,9% já 2022, para 0,7% em 2023 e para 0,3% em 2024. Em 2025, a expectativa do ainda ministro é que as contas fiquem equilibradas - a aponta mesmo para um excedente orçamental de 0,1% do PIB em 2026.
Em relação à dívida pública, o Governo antecipa que se mantenha numa trajetória descendente, aproximando-se dos 100% em 2026: a estimativa é que desça para 120,8% este ano, para 115,4% em 2023 (abaixo do valor pré-covid), para 110,1% em 2024 (ficando abaixo da Bélgica, Espanha e Itália), para 106% em 2025 e para 101,95 em 2026.