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Ferro Rodrigues: "É patético virem pedir o apoio do PS"

O líder parlamentar do PS diz ser patético o que se passou na justiça e na educação nos últimos meses, assim como ver o Governo a pedir o apoio dos socialistas para reformas estruturais apenas a meses das eleições.

30 de Outubro de 2014 às 13:22
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O PS diz ser "patético" o que se passou com a colocação de professores e com os problemas no sistema informático da Justiça nos últimos meses. Tão patético quanto pedir o apoio dos socialistas às reformas que o Governo diz estar a fazer, nomeadamente na área fiscal. Para os socialistas, o País precisa de mudar de rumo e de governo. Passos Coelho responde que é o PS que está com um problema de percepção da realidade.  

 

O Governo não "conseguiu assegurar o mínimo de competência no sistema de Justiça e educação" criando uma situação "patética" em duas áreas centrais da governação, afirmou Eduardo Ferro Rodrigues, o líder parlamentar dos socialistas, que usou esses exemplos para desqualificar a capacidade de governação de um Executivo com o qual não vê hipóteses de cooperação. Classificou também como patética o apelo do Governo a contributos socialistas para as reformas: "É patético não termos feito a reforma do Estado e agora, a meses das eleições, virem pedir o apoio do PS para tudo e mais alguma coisa, desde o IRS, até à fiscalidade verde, até às grandes reformas da Segurança Social. Isso é que patético", reforçou o deputado. 

 

A intervenção dos socialistas ficou marcada pela defesa da pouca credibilidade do documento, nomeadamente nas previsões macroeconómicas, por críticas ao aumento da carga fiscal e a novos cortes de prestações sociais, e ainda pelo facto do excedente externo português, conseguido durante o programa de ajustamento, resultar em grande medida do aumento do número de desempregados e da queda do consumo, o que não será sustentável.

 

Pedro Passos Coelho respondeu com o aumento dos indicadores de confiança dos consumidores – uma evolução "indesmentível"– , com as previsões de mais crescimento e menos desemprego em 2015, isto ao mesmo tempo que o excedente externo se manterá. O primeiro-ministro defende que estas são as previsões não só do Governo, mas "de todas as organizações profissionais" e acusa o PS de não ver a realidade. 

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