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Criação duradoura de emprego" é o desafio "mais premente para o país"

Maria Luís Albuquerque diz que o PIB vai acelerar no próximo ano e garante que a economia está a crescer, mas lembra que "o país tem ainda importantes desafios pela frente, o mais premente é a criação duradoura de emprego".

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20 de Maio de 2015 às 11:17
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A criação duradoura de emprego é o "desafio mais premente" que o país tem pela frente, num cenário em que, acredita o Governo, o crescimento do PIB vai registar "uma aceleração" e se assistirá ao "desagravamento gradual dos sacrifícios dos portugueses", afirmou esta quarta-feira, 20 de Maio, Maria Luís Albuquerque no Parlamento.

 

A Ministra de Estado e das Finanças  está esta quarta-feira na Comissão na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, no âmbito de uma audição regimental periódica para debater a política geral do seu ministério, a última desta legislatura.

 

Na sua intervenção inicial, um ano após a conclusão do programa de assistência, a ministra aproveitou para fazer um balanço, salientando que "a economia está a crescer", mas que "o país tem ainda importantes desafios pela frente, o mais premente a criação duradoura de emprego".

 

Perante os deputados, Maria Luís Albuquerque passou em revista as principais medidas do Programa Nacional de reformas e do Programa de Estabilidade, salientando a "estratégia de continuidade dos últimos quatro anos", num cenário em que "a estratégia orçamental assume o desagravamento gradual dos sacrifícios dos portugueses, respeitando a sustentabilidade das contas publicas e o cumprimento das regras europeias".

 

Será "a continuidade a uma política prudente e responsável" que permitiu uma "estabilização notável", tendo em conta o "ponto de partida", sublinhou a ministra, lembrando que para 2015 o Governo reitera a intenção de conseguir colocar o défice inferior a 3% do PIB - saindo o país do procedimento de défice excessivo -  bem como o início de uma trajectória descendente da dívida pública já este não. E, também, o crescimento anual do PIB em 1,6% já este ano, em aceleração em 2016, para se chegar a 2,4% em 2017.

 

As previsões de crescimento do Governo foram mais uma vez alvo de críticas de João Galamba, do PS, que lembrou as dúvidas da UTAO e do conselho de finanças Públicas e as diferenças com as projecções nomeadamente do FMI e da Comissão Europeia.

 

Maria Luís Albuquerque respondeu que "as projecções da comissão e do FMI não têm em conta o programa de estabilidade, pelo que nunca poderiam ser parecidas, já que partem de cenários diferentes".

 

E, no que respeita à avaliação do Conselho de Finanças Públicas e da UTAO, "naturalmente que são realçados riscos, mas é dito até que parecem mais diminuídos nos próximos dois anos".

 

"É certo que o contexto externo é favorável, mas espera-se de um governo responsável que não use essa margem em medidas que comprometem definitivamente  o futuro, pelo que pretendemos aproveitar para promover melhorias estruturais", concluiu a ministra, salientando que "a sorte dá muito trabalho".

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