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Corrida aos certificados de aforro leva Governo a rever limites de endividamento

Num despacho do ministro das Finanças é revelado que o valor limite de emissão de certificados de aforro e do tesouro mais que duplica para 16,6 mil milhões, ao passo que o montante alocado para as obrigações e bilhetes do tesouro descem.

Pedro Nunes / Reuters
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A procura por certificados de aforro está a exceder as previsões do Governo e considerando que o aumento da dívida através deste instrumento poderá reduzir o financiamento através de outras fontes, o ministro das Finanças aprovou esta quinta-feira, em despacho publicado em Diário da República, uma revisão aos limites do endividamento.

"Considerando ainda que, atento o aumento das emissões de dívida realizadas através deste instrumento, será possível reduzir o financiamento realizado através de outras fontes de financiamento, nomeadamente através de uma menor emissão, no decurso do exercício de 2023, de obrigações e de bilhetes do Tesouro, é possível, em contrapartida do aumento referido no parágrafo anterior, reduzir os limites" das obrigações e bilhetes do tesouro, explica Fernando Medina.

O documento reduz o limite máximo da emissão de obrigações do tesouro em 5,5 mil milhões de euros para 19,5 mil milhões e, igualmente, dos bilhetes do tesouro em quatro mil milhões de euros, cifrando o limite em 8,5 mil milhões de euros.

O valor limite dos certificados de aforro e do tesouro, como explicado, mais que duplicam, passando de sete mil milhões de euros para 16,5 mil milhões de euros.

O valor final de "endividamento líquido global direto" mantém-se inalterado nos 44,5 mil milhões de euros e o despacho entra imediatamente em vigor.
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