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Subscrição de certificados de aforro foi suspensa
A informação consta de uma nota no website da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP). Os certificados de aforro têm ganho atratividade, estando a taxa de juro paga no seu tecto máximo, ou seja, 3,5%.
Entretanto, numa das entradas da plataforma online do IGCP já aparece uma menção a uma possível série F, com a descrição: "as condições de subscrição de certificados de aforro Série F no AforroNet podem ser consultadas aqui". Contudo, quando se entra no texto com as instruções, o título do mesmo ainda faz referência à "Série E".
O Negócios tentou contactar o IGCP de forma a perceber se será possível a subscrição de uma nova série de certificados de aforro, mas ainda não obteve resposta.
Os certificados de aforro têm ganho cada vez maior atratividade, dada a indexação da remuneração à Euribor a três meses, que reage de forma imediata à subida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE).
Atualmente, a taxa de juro paga pelos certificados de aforro está no seu tecto máximo definido por lei, ou seja, 3,5%.
Até abril, o montante aplicado pelas famílias em certificados subiu para 43.353,04 milhões de euros, com destaque para um aumento da procura por certificados de aforro, cujo montante aplicado pelas famílias chegou aos 30.324,01milhões de euros neste período. Só entre janeiro e abril, os certificados de aforro captaram mais de 10 mil milhões de euros.
A corrida aos certificados levou mesmo o Governo a rever o limite do endividamento da República, tendo reduzido o financiamento realizado através de outras fontes de financiamento, "nomeadamente através de uma menor emissão, no decurso do exercício de 2023, de obrigações e de bilhetes do Tesouro", como pode ler-se no despacho publicado em meados de maio.
(Notícia atualizada às 21:03 horas)