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Grécia rejeita exigência da troika para subir impostos

O Governo grego rejeitou a exigência da troika para subir os impostos e cortar rendimentos no próximo ano. O primeiro-ministro considera que estas medidas iriam ser nefastas para o país.

Bloomberg
03 de Dezembro de 2014 às 13:31
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A Grécia rejeitou a exigência da troika para aumentar os impostos. De acordo com a Reuters, o primeiro-ministro helénico, Antonis Samaras, considera que estas medidas poderiam ser nefastas para o País. Decorreram durante várias semanas as conversações entre a troika e Atenas sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano. A versão final do Orçamento será votada no próximo dia 8 de Dezembro.

 

"A Grécia já fez muito", afirmou Samaras durante uma conferência, citado pela Reuters. "À medida que negociamos a nossa versão final, várias condições foram estabelecidas, incluindo aumento de impostos e cortes de rendimentos mas rejeitamo-las", afirmou, acrescentando que o Executivo aceitou, contudo, outras medidas sem especificar mais detalhes.  

 

Esta terça-feira, 2 de Dezembro, o ministro das Finanças do país reconheceu que as instâncias internacionais pediram mais medidas dado acreditarem que a Grécia irá falhar a sua meta orçamental para o próximo ano. Uma visão que não é partilhada por Atenas. E, por conseguinte, o primeiro-ministro assegurou já que, se as estimativas do Executivo estiveram erradas, a Grécia tomará medidas adicionais para cumprir as metas.

 

Aumentar o IVA dos hotéis de 6,5% para 13% e manter as pensões congeladas em 2016 e 2017 estão entre as medidas que o Executivo helénico e a troika estão a debater. A subida do IVA gerará receitas de 350 milhões de euros e o congelamento de pensões mais 190 milhões de euros, sendo que pacote de medidas que o Governo helénico enviou para a troika está avaliado em 980 milhões de euros.

 

De acordo com o jornal grego Kathimerini, esta terça-feira, os responsáveis da troika ainda não responderam a Atenas, mas adivinha-se uma resposta negativa, já que está identificado um buraco de 2,6 mil milhões de euros nas contas públicas do próximo ano. 

 

Por outro lado, esta quarta-feira, 3 de Dezembro, a Reuters avança que a troika pediu a Atenas mais informações sobre a reforma das pensões para perceber se é possível, através desta medida, colmatar uma falha potencial no Orçamento do próximo ano.

 

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