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Daniel Gros: "A Grécia deve reconhecer que a austeridade não é o inimigo"

O economista alemão defende que as exportações são "a chave para escapar à armadilha da austeridade". E alerta que as negociações entre Atenas e os credores internacionais entraram numa fase perigosa que "pode precipitar uma nova crise na Europa".

Bloomberg
Negócios 04 de Junho de 2015 às 07:04
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"As intermináveis negociações entre o novo governo grego e os credores internacionais – Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia – entraram numa fase perigosa. Neste ponto, um erro em qualquer dos lados ameaça desencadear o tipo de acidente que pode precipitar uma nova crise na Europa", escreve Daniel Gros, director do think tank Centre for European Policy Studies (CEPS), num artigo de opinião intitulado "Porque é que a Grécia é diferente?" para o Project Syndicate e publicado hoje no Negócios.

 

No entender do economista alemão, "o elemento essencial do argumento grego para obter novas condições é que o país tem sido vítima de um excesso de austeridade – agravado pelo abrandamento económico". "Mas este argumento esquece um facto crucial: a austeridade funcionou em outros países europeus. De facto, Portugal, Irlanda e Espanha e mesmo Chipre estão a mostrar claros sinais de recuperação, com o desemprego, finalmente, a cair (apesar de continuar elevado e de estar a cair a um ritmo lento) e de terem conseguido restabelecer o acesso ao mercado de capitais", sublinha Gros, que defende que as exportações são "a chave para escapar à armadilha da austeridade.

 

Leia aqui o artigo de opinião de Daniel Gros na íntegra. 

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