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Wall Street fecha no verde. S&P 500 já somou mais de mil milhões esta semana

Os principais índices do outro lado do Atlântico valorizaram, num dia em que os investidores estiveram a digerir os mais recentes números sobre a evolução dos preços, na ótica do produtor. O mercado aguarda pela reunião da Fed, após o BCE ter decidido esta quinta-feira cortar os juros em 25 pontos base.

Reuters
12 de Setembro de 2024 às 21:34
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As principais bolsas de Wall Street terminaram a sessão em alta, numa semana em que uma recuperação das ações já fez o índice S&P 500 crescer em 1,3 mil milhões de dólares, o equivalente a 1,17 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual, em capitalização bolsista. 

O S&P 500 ganhou 0,69% para 5.592,73 pontos. Já o Nasdaq Composite pulou 1% para 17.569,68 pontos. O industrial Dow Jones avançou 0,58% para 41.096,77 pontos.

Os investidores estiveram a digerir os mais recentes dados económicos. O índice de preços no produtor nos EUA aumentou ligeiramente (0,2%) em agosto, depois de os números do mês anterior terem sido revistos em baixa.

Também os pedidos de subsídio de desemprego fixaram-se em 230 mil. Este cenário de um mercado de trabalho e uma economia frágeis parece estar reforçar as expectativas por um corte de 25 pontos base na taxa diretora pela Reserva Federal (Fed) norte-americana, na reunião de dois dias que termina a 18 de setembro, depois de esta quinta-feira o Banco Central Europeu ter decidido reduzoir a taxa de juro diretora em 25 pontos base. 

Em cima da mesa está ainda a hipótese, ainda que mais reduzida, de um corte em 50 pontos base para o mercado.

Entre os principais movimentos de mercado, destacaram-se as ações da farmacêutica Moderna, que desvalorizaram mais de 12%, a maior queda desde que integrou o S&P 500, após a fabricante de vacinas prever vendas para 2025 muito abaixo das expectativas do mercado. 

Dentro da área da comunicação, a Warner Bros Discovery subiu mais de 10% com a notícia de que a Charter Communications vai passar a fornecer um sistema de fornecimento de anúncios à marca. As ações da Charter somaram 3%.

Do lado das quedas, a tecnológica Micron desvalorizou mais de 3%, após uma revisão em baixa do preço-alvo das ações da fabricante de semicondutores pela Exane, a casa de "research" do BNP Paribas. 

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