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Blanchard: "Mundo sobreviverá sem grandes dificuldades" à saída da Grécia do euro
O economista-chefe do FMI repete que o desejo é que a Grécia se mantenha no euro, mas se não for possível fechar um acordo com os seus parceiros e sair da união monetária, a economia mundial aguentará "sem grandes dificuldades".
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O economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, voltou a repetir nesta quinta-feira, 9 de Julho, que a instituição deseja que a Grécia se mantenha no euro e que se mantém disponível para ajudar, não obstante Atenas ter falhado o pagamento de 1,6 mil milhões de euros. Mas se não for possível fechar um acordo com os seus parceiros e sair da união monetária, a economia mundial aguentará "sem grandes dificuldades", acrescentou.
"Os testes de stress que fizemos ao longo dos últimos dez anos deixam-nos relativamente tranquilos. Se as coisas correrem mal, algo que não desejamos, achamos que a economia global vai sobreviver sem grandes dificuldades" a uma saída da Grécia do euro.
Na conferência de imprensa em que apresentou o relatório do FMI com as novas previsões para a economia mundial, o economista-chefe da instituição afirmou que um acordo entre os credores e a Grécia vai exigir "decisões difíceis" de ambas as partes e que os dados da economia grega este ano "vão ser muito maus".
Em vez de de ter crescimento, a Grécia poderá contrair 3%, segundo avançava hoje a imprensa grega citado números do governo.