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Ucrânia apela à ONU para que condene Rússia por "crimes contra a humanidade"

Ataques aéreos russos deixaram esta quarta-feira a Ucrânia "às escuras" e sem energia para aquecimento, numa altura em que o Inverno começa a chegar em força ao país. Volodymyr Zelensky apela às Nações Unidas para que condenem a ação russa.

Reuters
24 de Novembro de 2022 às 09:31
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou esta quarta-feira à Organização das Nações Unidas (ONU) para que puna o Governo russo de Vladimir Putin por "crimes contra a humanidade". O apelo surge depois de os mais recentes ataques russos terem deixado o país às "escuras" e exposto milhares de famílias ao frio, no início do inverno.

"Com temperaturas abaixo de zero, vários milhões de pessoas sem abastecimento de energia, sem aquecimento e sem água, isso é obviamente um crime contra a humanidade", referiu Volodymyr Zelensky, num vídeo publicado depois de a Ucrânia ter sofrido esta quarta-feira vários ataques aéreos contra infraestruturas civis, essenciais no fornecimento de energia ao país.

Só esta quarta-feira, o presidente ucraniano adianta que a Ucrânia foi alvo de "70 mísseis" russos que mataram "10 pessoas" e atingiram infraestruturas energéticas e, com isso, estão a afetar o normal funcionamento de "hospitais, escolas, transportes e bairros residenciais".

Segundo Volodymyr Zelensky, os ataques premeditados da Rússia contra infraestruturas críticas é "a fórmula russa do terror", que merece "uma reação muito firme" da comunidade internacional e a condenação por parte da ONU, liderada por António Guterres.

No entanto, tendo em conta que a Rússia é um membro da ONU com poder de veto, é improvável que seja aprovada qualquer condenação, em nome do conselho das Nações Unidas, à Rússia.

Em resposta ao apelo do presidente ucraniano, o embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, considerou que as "ameaças e ultimatos" da Ucrânia são "imprudentes" e diz que os danos à infraestrutura energética ucranianos foram provocados por mísseis disparados por sistemas de defesa aérea ucranianos, que atingiram áreas civis, após serem disparados contra mísseis russos.

Vasily Nebenzya reiterou ainda os apelos para que o Ocidente deixe de fornecer armamento à Ucrânia.
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