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Tribunal londrino rejeita anular suspensão do Parlamento

O Tribunal que analisou o processo que tinha como objetivo anular a suspensão do Parlamento britânico rejeitou o pedido. Jeremy Corbyn confirmou que o seu partido vai votar contra eleições antecipadas enquanto não estiver garantido um adiamento do Brexit, de forma a evitar uma saída desordenada.

EPA
06 de Setembro de 2019 às 11:17
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O Tribunal onde entrou o processo que tinha como intuito anular a suspensão do Parlamento britânico decidiu rejeitar o pedido. O processo tinha sido interposto por Gina Miller, uma empresária que alega que a suspensão do Parlamento foi "um abuso de poder ilegal", segundo a BBC. O tribunal superior adiantou que a empresária pode recorrer imediatamente para o Supremo Tribunal.

 

Ao mesmo tempo, Jeremy Corbyn reiterou que os trabalhistas vão votar contra uma moção que tenha como objetivo a convocação de eleições antecipadas. Não por não defender que se devam realizar eleições, mas porque quer que antes disso esteja garantido que o Brexit é adiado.

 

A data para o Brexit está definida para 31 de outubro e Boris Johnson já deixou claro que fará tudo para cumprir este prazo, estando disponível para o fazer mesmo sem alcançar um acordo com a União Europeia. Ainda ontem, no Parlamento, o primeiro-ministro disse que "preferia morrer numa valeta" do que voltar a Bruxelas para pedir um novo adiamento do prazo.

 

Corbyn quer assim garantir que a data do Brexit é adiada, de forma a tentar que se chegue a um acordo com a UE.

 
Esta semana os deputados britânicos aprovaram um pacote legislativo que, se aprovado pela Câmara dos Lordes, vai obrigar a um adiamento da data do Brexit, isto se Reino Unido e UE não fecharem um acordo até dia 19 de outubro (um dia após a Cimeira Europeia). A legislação aprovada prevê um adiamento para 31 de janeiro.

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