Notícia
Portugal não sofre cortes nos pagamentos directos da PAC
O comissário europeu para a Agricultura assegurou que Portugal não será penalizado pelos cortes nos pagamentos directos feitos aos agricultores no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC).
02 de Maio de 2018 às 16:45
O comissário europeu para a Agricultura, Phil Hogan, garantiu hoje que Portugal não sofrerá cortes nos pagamentos directos aos agricultores, apesar da redução de 5% nas verbas para a Política Agrícola Comum (PAC), propostas no próximo orçamento plurianual.
"A proposta de hoje protege os pagamentos directos", disse Hogan, em conferência de imprensa, garantindo que três Estados-membros, incluindo Portugal, não sofrerão quaisquer cortes no envelope financeiro que recebem no primeiro pilar da PAC, no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027.
Segundo o comissário, "não haverá reduções nos pagamentos directos para países como Roménia, Eslováquia e Portugal", 16 Estados-membros vão ver os envelopes de pagamentos directos ser reduzidos em cerca de 3,9%, outros seis vão ver reduções abaixo desse valor e cinco Estados-membros vão mesmo ter aumentos: Estónia, Letónia e Lituânia.
O presidente da Comissão Europeia apresentou hoje "um orçamento moderno, simplificado e mais flexível" para a União Europeia para o período 2021-2027, que inclui novos mecanismos para responder a crises económicas e cria maiores sinergias entre programas.
Com base nas propostas hoje apresentadas, o executivo comunitário irá nas próximas semanas avançar com propostas detalhadas para os futuros programas sectoriais e arrancarão as negociações com o Conselho (Estados-membros) -- no qual o Quadro Financeiro Plurianual tem que ser aprovado por unanimidade - e o Parlamento Europeu, esperando a Comissão Europeia que seja alcançado um acordo antes das próximas eleições europeias, agendadas para maio de 2019.
"A proposta de hoje protege os pagamentos directos", disse Hogan, em conferência de imprensa, garantindo que três Estados-membros, incluindo Portugal, não sofrerão quaisquer cortes no envelope financeiro que recebem no primeiro pilar da PAC, no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027.
O presidente da Comissão Europeia apresentou hoje "um orçamento moderno, simplificado e mais flexível" para a União Europeia para o período 2021-2027, que inclui novos mecanismos para responder a crises económicas e cria maiores sinergias entre programas.
Com base nas propostas hoje apresentadas, o executivo comunitário irá nas próximas semanas avançar com propostas detalhadas para os futuros programas sectoriais e arrancarão as negociações com o Conselho (Estados-membros) -- no qual o Quadro Financeiro Plurianual tem que ser aprovado por unanimidade - e o Parlamento Europeu, esperando a Comissão Europeia que seja alcançado um acordo antes das próximas eleições europeias, agendadas para maio de 2019.