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Plano Juncker já canalizou 2,26 mil milhões de euros para Portugal

No último balanço sobre a execução deste programa europeu lançado para o pós-crise, no qual a França tem o maior investimento em termos absolutos, Portugal surge como o quarto maior beneficiário em função do PIB.

Miguel Baltazar
29 de Outubro de 2018 às 10:43
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Portugal é o quarto país da União Europeia com maior utilização de verbas do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), conhecido como Plano Juncker, em termos de peso do investimento realizado em percentagem do PIB. Mantém assim a posição relativa que já evidenciava em Fevereiro deste ano, apenas atrás da Grécia, da Estónia e da Lituânia.

 

No mais recente balanço à execução deste programa, lançado em 2014 e que permitiu aceder às garantias do orçamento comunitário para aceder a financiamento, Bruxelas calcula que já foram aprovados para Portugal cerca de 2.259 milhões de euros, que deverão impulsionar um investimento total de 7.663 milhões de euros, contando com os fundos privados.

 

Segundo o Público, que cita estes dados, "uma parte expressiva" deste investimento está a ser canalizado via banca comercial, tendo o Banco Europeu de Investimento (BEI) – entidade que foi um dos braços na montagem deste plano, a par do orçamento da UE – já rubricado 14 parcerias com bancos comerciais que servirão de intermediários para a distribuição desses fundos europeus.

 

O financiamento angariado com este plano lançado no pós-crise, que ficou conhecido pelo nome do actual presidente da Comissão Europeia, atingiu os 335 mil milhões de euros de investimento (o objectivo a que se tinha proposto) no final de Julho deste ano. Entre os 28 Estados-membros, a França foi o país da UE que mobilizou o maior montante em termos absolutos.

 

Para o próximo ciclo, a arrancar já após as eleições Europeias de 2019, o mesmo jornal escreve que Comissão Europeia admite a possibilidade de haver investimento chinês a alavancar estes projectos, estando a negociar a participação de outras instituições financeiras para lá do BEI. E a digitalização, a economia circular, o ambiente e a economia social deverão passar a ser áreas prioritárias de investimento.

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