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Philip Hammond é o novo ministro das Finanças do Reino Unido

O até aqui ministro dos Negócios Estrangeiros de David Cameron vai ser o responsável pela pasta das Finanças do novo gabinete de Theresa May, sucedendo a George Osborne no cargo.

Philip Hammond, ministro dos Negócios Estrangeiros
Reuters
13 de Julho de 2016 às 19:24
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O até aqui ministro dos Negócios Estrangeiros de David Cameron, Philip Hammond, vai ser o responsável pela pasta das Finanças do novo gabinete de Theresa May, sucedendo a George Osborne no cargo, anunciou esta quarta-feira, 13 de Julho, o gabinete da nova primeira-ministra.

Esta é a primeira nomeação do consulado de May, tendo a indicação de Philip Hammond sido já aprovada pela Rainha Isabel II. Hammond estava na pasta dos Negócios Estrangeiros desde 15 de Julho de 2014. George Osborne renunciou também esta terça-feira ao cargo que ocupava desde 2010, deixando o Governo, anunciou também o gabinete de May.


Hammond, de 61 anos, estudou política, filosofia e economia em Oxford e foi eleito deputado em 1997. Segundo o perfil oficial no site do Governo inglês, foi ministro dos Transportes em 2010 e da Defesa um ano depois, cargo que ocupou até Julho de 2014, quando passou a MNE. O novo ministro tem ainda percurso empresarial por PME no sector da consultoria, construção, petróleo e gás no Reino Unido e no estrangeiro.

Ainda esta terça-feira Hammond tinha considerado que o processo de saída do Reino Unido da União Europeia - decidida no referendo de 23 de Junho e que desencadeou a saída de David Cameron do Governo - poderá demorar seis anos no total, ou seja mais quatro anos além dos dois estabelecidos no Tratado de Lisboa aquando da activação do artigo 50.º. 


Apesar de ter defendido a permanência do Reino Unido na União Europeia, no início do mês Hammond fez declarações que geraram polémica, ao afirmar que seria "absurdo" garantir aos cidadãos da União Europeia que actualmente vivem no país o direito de aí permanecer pelo tempo que quisessem depois do voto pelo Brexit, concretizado no referendo de Junho.

Em declarações posteriores, o agora ministro das Finanças disse que nos próximos anos o estatuto dos cidadãos britânicos na UE e vice-versa não terá grandes alterações. Mas reclamou uma negociação aprofundada com os parceiros da UE, incluindo em relação às regras de liberdade de circulação, emprego, estudo e residência.

 

(Notícia actualizada às 19:54 com mais informação)

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