Notícia
Líderes europeus otimistas antes do arranque da Cimeira Social da UE
"Estamos em boas condições de sair da Cimeira Social com um compromisso de apoio à execução do plano de ação dos direitos sociais. Termos conseguido pôr o Pilar Social no centro do debate europeu é - creio - um passo muito importante", declarou António Costa.
07 de Maio de 2021 às 14:55
O primeiro-ministro afirmou hoje que estão reunidas as condições políticas para que a Cimeira Social, hoje, no Porto, adote um compromisso em torno do plano de ação dos direitos sociais, passo que considerou fundamental para a Europa.
"Estamos em boas condições de sair da Cimeira Social com um compromisso de apoio à execução do plano de ação dos direitos sociais. Termos conseguido pôr o Pilar Social no centro do debate europeu é - creio - um passo muito importante", declarou António Costa aos jornalistas à chegada ao edifício da Alfândega, onde vai decorrer a cimeira.
O primeiro-ministro de Portugal, país que até junho preside ao Conselho da União Europeia (UE), defendeu que o passo que será dado na Cimeira Social, no Porto, "é muito importante" na sequência dos resultados de Gotemburgo, na Suécia, em 2017, quando foram "proclamados 20 princípios gerais".
"Mas agora é preciso pôr os princípios gerais em ação, fazê-los chegar diretamente à vida de cada um dos europeus. Haver este apoio dos parceiros sociais e das instituições europeias à execução do plano de ação", documento que partiu da Comissão Europeia, "é uma excelente garantia e espero que no sábado o Conselho Europeu dê o passo seguinte", disse o líder do executivo português.
António Costa reiterou depois a sua mensagem no sentido de dramatizar o caráter "essencial" do Pilar Social para o futuro da UE.
"Nas últimas décadas as desigualdades têm minado a democracia, ao longo deste ano observámos bem a importância do modelo social europeu para responder a situações dramáticas e também sabemos que, para concretizar a dupla transição climática e digital, precisamos de garantir qualificações, investimento às empresas e proteção social", justificou.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse hoje acreditar que a Cimeira Social organizada pela presidência portuguesa da União Europeia mostrará que "a Europa pode cumprir", depois de um "ano muito duro" de pandemia.
"Estou muito satisfeita por estar aqui no Porto e estou muito grata ao primeiro-ministro António Costa por ter convocado esta Cimeira Social tão importante, que chega num momento absolutamente oportuno, depois de um ano muito duro da pandemia", declarou a responsável, falando à chegada ao evento.
Observando que "todas as partes interessadas necessárias estão aqui presentes" -- entre as quais "chefes de Estado e de governo, as instituições europeias, mas sobretudo os sindicatos, as entidades patronais e a sociedade civil" --, Ursula von der Leyen adiantou estar "certa de que esta cimeira mostrará que a Europa consegue cumprir".
Além disso, depois da pandemia, "vem agora um segundo passo muito importante que é a recuperação", assinalou.
"Hoje é um momento importante para o projeto europeu porque é a segunda vez, depois de Gotemburgo, em que temos a oportunidade de enviar um sinal muito forte: a Europa social deve ser uma realidade agora mais do que nunca", defendeu Charles Michel.
À entrada para o edifício da Alfândega do Porto, onde decorre a Cimeira Social, o presidente do Conselho Europeu afirmou que, com a pandemia de covid-19, a União Europeia (UE) sente que "é urgente trabalhar arduamente com os parceiros sociais" e com os 2líderes políticos" para alcançar "progressos" no domínio social.
"Vamos exprimir, com os parceiros sociais, as forças vivas europeias, esta ambição de dotar a UE da capacidade de agir ainda mais no plano social", apontou Charles Michel, presidente do Conselho Europeu.
Abordando também o jantar dos chefes de Estado e de Governo da UE, que decorrerá esta noite, e a reunião informal do Conselho Europeu, que terá lugar sábado no Palácio de Cristal, Charles Michel referiu estes eventos serão a ocasião para os líderes europeus "estarem mobilizados" e exprimirem a "vontade de avançar, de maneira tornar a Europa mais robusta na área social".
A Cimeira Social decorre hoje e sábado no Porto com a presença de 24 dos 27 chefes de Estado e de Governo da União Europeia, reunidos para definir a agenda social da Europa para a próxima década.
"Estamos em boas condições de sair da Cimeira Social com um compromisso de apoio à execução do plano de ação dos direitos sociais. Termos conseguido pôr o Pilar Social no centro do debate europeu é - creio - um passo muito importante", declarou António Costa aos jornalistas à chegada ao edifício da Alfândega, onde vai decorrer a cimeira.
"Mas agora é preciso pôr os princípios gerais em ação, fazê-los chegar diretamente à vida de cada um dos europeus. Haver este apoio dos parceiros sociais e das instituições europeias à execução do plano de ação", documento que partiu da Comissão Europeia, "é uma excelente garantia e espero que no sábado o Conselho Europeu dê o passo seguinte", disse o líder do executivo português.
António Costa reiterou depois a sua mensagem no sentido de dramatizar o caráter "essencial" do Pilar Social para o futuro da UE.
"Nas últimas décadas as desigualdades têm minado a democracia, ao longo deste ano observámos bem a importância do modelo social europeu para responder a situações dramáticas e também sabemos que, para concretizar a dupla transição climática e digital, precisamos de garantir qualificações, investimento às empresas e proteção social", justificou.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse hoje acreditar que a Cimeira Social organizada pela presidência portuguesa da União Europeia mostrará que "a Europa pode cumprir", depois de um "ano muito duro" de pandemia.
"Estou muito satisfeita por estar aqui no Porto e estou muito grata ao primeiro-ministro António Costa por ter convocado esta Cimeira Social tão importante, que chega num momento absolutamente oportuno, depois de um ano muito duro da pandemia", declarou a responsável, falando à chegada ao evento.
Observando que "todas as partes interessadas necessárias estão aqui presentes" -- entre as quais "chefes de Estado e de governo, as instituições europeias, mas sobretudo os sindicatos, as entidades patronais e a sociedade civil" --, Ursula von der Leyen adiantou estar "certa de que esta cimeira mostrará que a Europa consegue cumprir".
Além disso, depois da pandemia, "vem agora um segundo passo muito importante que é a recuperação", assinalou.
"Hoje é um momento importante para o projeto europeu porque é a segunda vez, depois de Gotemburgo, em que temos a oportunidade de enviar um sinal muito forte: a Europa social deve ser uma realidade agora mais do que nunca", defendeu Charles Michel.
À entrada para o edifício da Alfândega do Porto, onde decorre a Cimeira Social, o presidente do Conselho Europeu afirmou que, com a pandemia de covid-19, a União Europeia (UE) sente que "é urgente trabalhar arduamente com os parceiros sociais" e com os 2líderes políticos" para alcançar "progressos" no domínio social.
"Vamos exprimir, com os parceiros sociais, as forças vivas europeias, esta ambição de dotar a UE da capacidade de agir ainda mais no plano social", apontou Charles Michel, presidente do Conselho Europeu.
Abordando também o jantar dos chefes de Estado e de Governo da UE, que decorrerá esta noite, e a reunião informal do Conselho Europeu, que terá lugar sábado no Palácio de Cristal, Charles Michel referiu estes eventos serão a ocasião para os líderes europeus "estarem mobilizados" e exprimirem a "vontade de avançar, de maneira tornar a Europa mais robusta na área social".
A Cimeira Social decorre hoje e sábado no Porto com a presença de 24 dos 27 chefes de Estado e de Governo da União Europeia, reunidos para definir a agenda social da Europa para a próxima década.