Após a aprovação do Eurogrupo, o montante será confirmado pelo conselho de administração do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) a 28 de Janeiro, um valor que beneficiará as instituições financeiras espanholas Liberbank, Caja3, BMN e España-Duero(CEISS).

A operação implica estritas condições impostas por Bruxelas, que prevê que Caja3 seja integrada na Ibercaja e impõe uma importante redução do balanço das outras três entidades até 2017.

Outro dos pontos destacados da agenda do Eurogrupo é a recapitalização directa da banca europeia, sobre o qual o grupo dos 17 países terão uma discussão política em que abordarão a delicada questão dos activos herdados, ou seja, a possibilidade de aplicar a recapitalização directa de forma retroactiva.

Os ministros vão também estudar se os países que acedam à recapitalização directa da banca a partir dos fundos de resgates europeus terão ou não de participar em parte no financiamento, que segundo fontes comunitárias citadas pela EFE, poderia situar-se entre 5% e 15%.

Além disso, o Eurogrupo deverá eleger na segunda-feira o seu novo presidente em substituição do luxemburguês Jean-Claude Juncker, um cargo para o qual só se apresentou um candidato, o ministro das Finanças holandês, Jeroen Dijsselboem, e que, segundo fontes diplomáticas, tem o caminho aberto.

A Grécia também faz parte da agenda do Eurogrupo, mas não se esperam grandes decisões, apenas os países da zona euro deverão fazer uma declaração comum sobre a situação, principalmente sobre a agenda reformista do Governo de Atenas para cumprir com os seus compromissos.