Notícia
Costa sobre Elisa: "Tem todas as competências para representar Portugal"
O primeiro-ministro elogiou Elisa Ferreira, candidata a comissária europeia, após um encontro em São Bento.
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Elisa Ferreira encontrou-se esta quinta-feira, 29 de agosto, com António Costa em São Bento. A candidata a comissária europeia foi elogiada pelo primeiro-ministro, mas não foi revelada a pasta que terá nos próximos cinco anos na Comissão Europeia. O anúncio é deixado para a presidente-eleita, Ursula von der Leyen.
"[A Elisa Ferreira] tem todas as competências pessoais, técnicas, políticas e de escala europeia para representar Portugal", afirmou António Costa, numa declaração transmitida pela SIC Notícias após o encontro. O primeiro-ministro recordou a experiência profissional da atual vice-governadora do Banco de Portugal, que "contribuiu bastante para a credibilização [do BdP] na sua função de supervisão".
Costa referiu o papel de Elisa Ferreira na CCDR norte, o "trabalho pioneiro" na "operação de desenvolvimento integrado do Vale do Ave", a experiência enquanto deputada no Parlamento nacional e no Parlamento Europeu e também no Governo. O primeiro-ministro destacou ainda a "vasta experiência europeia onde contribuiu para desenvolver políticas muito importantes designadamente na resposta à crise" financeira.
Questionado sobre se teve de deixar cair o nome de Pedro Marques a pedido da presidente-eleita, Costa explicou que este é um processo complexo, que envolve 27 Estados-membros, e que havia o objetivo, com o qual concorda, de ter uma Comissão paritária. Ainda assim, o primeiro-ministro garantiu que esta "não foi uma escolha alemã, foi uma escolha do governo português".
Contudo, António Costa não revelou qual será a pasta que Portugal terá nos próximos cinco anos da Comissão Europeia. "O compromisso é que será a presidente a anunciar as pastas dos diferentes comissários", esclareceu, acrescentando apenas que a "pasta corresponde aos interesses próprios de Portugal no contexto da União Europeia". Ontem o Público noticiava que Elisa Ferreira ficará com a pasta dos fundos europeus.
Elisa Ferreira: "A minha vida longa permitiu ter competências em várias áreas"
Economista de base, Elisa Ferreira garante que a sua vida "permitiu ter competências em várias áreas" pelo que há várias pastas na Comissão Europeia que poderá assumir, seja na área económica, financeira, ambiental, territorial, entre outros.
A atual vice-governadora do Banco de Portugal, ex-eurodeputada e ex-ministra do Ambiente agradeceu a "confiança" de Costa, assumindo a "enorme responsabilidade" desta candidatura a comissária europeia. Elisa Ferreira fez questão de frisar que o "processo ainda não está terminado" dado que ainda falta passar pelo crivo do Parlamento Europeu para que a Comissão Von der Leyen tome posse a 1 de novembro.
A portuguesa confessou que não conhecia "pessoalmente" a presidente-eleita, mas garante que ficou "convencida de que [Von der Leyen] acredita no que está escrito" no projeto com que se candidatou a presidente da Comissão Europeia e com o qual reuniu a maioria dos votos dos eurodeputados. "Aquilo que a Europa precisa de fazer neste momento está lá", disse Elisa Ferreira, referindo-se ao discurso e às linhas orientadoras da alemã com as quais está "completamente confortável".
Após "duas conversas pessoais" com a presidente-eleita, a candidata portuguesa a comissária europeia diz ter confirmado que "haveria condições para dar um salto positivo na agenda europeia e sair de uma certa desorientação em que a Europa caiu após a crise". Nesse aspeto da afetividade ao projeto europeu, "Portugal é um pequeno oásis na Europa", disse. Mas Elisa Ferreira avisou que não pode garantir resultados, assegurando porém que irá colocar as suas capacidades "ao serviço de uma Europa mais próxima dos cidadãos".
"[A Elisa Ferreira] tem todas as competências pessoais, técnicas, políticas e de escala europeia para representar Portugal", afirmou António Costa, numa declaração transmitida pela SIC Notícias após o encontro. O primeiro-ministro recordou a experiência profissional da atual vice-governadora do Banco de Portugal, que "contribuiu bastante para a credibilização [do BdP] na sua função de supervisão".
Questionado sobre se teve de deixar cair o nome de Pedro Marques a pedido da presidente-eleita, Costa explicou que este é um processo complexo, que envolve 27 Estados-membros, e que havia o objetivo, com o qual concorda, de ter uma Comissão paritária. Ainda assim, o primeiro-ministro garantiu que esta "não foi uma escolha alemã, foi uma escolha do governo português".
Contudo, António Costa não revelou qual será a pasta que Portugal terá nos próximos cinco anos da Comissão Europeia. "O compromisso é que será a presidente a anunciar as pastas dos diferentes comissários", esclareceu, acrescentando apenas que a "pasta corresponde aos interesses próprios de Portugal no contexto da União Europeia". Ontem o Público noticiava que Elisa Ferreira ficará com a pasta dos fundos europeus.
Elisa Ferreira: "A minha vida longa permitiu ter competências em várias áreas"
Economista de base, Elisa Ferreira garante que a sua vida "permitiu ter competências em várias áreas" pelo que há várias pastas na Comissão Europeia que poderá assumir, seja na área económica, financeira, ambiental, territorial, entre outros.
A atual vice-governadora do Banco de Portugal, ex-eurodeputada e ex-ministra do Ambiente agradeceu a "confiança" de Costa, assumindo a "enorme responsabilidade" desta candidatura a comissária europeia. Elisa Ferreira fez questão de frisar que o "processo ainda não está terminado" dado que ainda falta passar pelo crivo do Parlamento Europeu para que a Comissão Von der Leyen tome posse a 1 de novembro.
A portuguesa confessou que não conhecia "pessoalmente" a presidente-eleita, mas garante que ficou "convencida de que [Von der Leyen] acredita no que está escrito" no projeto com que se candidatou a presidente da Comissão Europeia e com o qual reuniu a maioria dos votos dos eurodeputados. "Aquilo que a Europa precisa de fazer neste momento está lá", disse Elisa Ferreira, referindo-se ao discurso e às linhas orientadoras da alemã com as quais está "completamente confortável".
Após "duas conversas pessoais" com a presidente-eleita, a candidata portuguesa a comissária europeia diz ter confirmado que "haveria condições para dar um salto positivo na agenda europeia e sair de uma certa desorientação em que a Europa caiu após a crise". Nesse aspeto da afetividade ao projeto europeu, "Portugal é um pequeno oásis na Europa", disse. Mas Elisa Ferreira avisou que não pode garantir resultados, assegurando porém que irá colocar as suas capacidades "ao serviço de uma Europa mais próxima dos cidadãos".
(Notícia atualizada com mais declarações às 12h40)