Notícia
Elisa Ferreira sem data certa para sair do Banco de Portugal
Elisa Ferreira é candidata a comissária no próximo Executivo europeu, liderado por Ursula von der Leyen. A nova comissão só toma posse a 1 de novembro.
A vice-governadora do Banco de Portugal, Elisa Ferreira, ainda não tem data certa para sair. A candidata a comissária europeia vai continuar a exercer funções no banco central português "enquanto o processo de nomeação para o executivo europeu o permitir", disse fonte oficial da instituição liderada por Carlos Costa ao Negócios. Depois, o Governador pode exercer os seus poderes para redistribuir competências.
O governo português revelou esta semana que Elisa Ferreira é a candidata nacional a comissária, mas ainda será preciso passar por um processo de entrevistas e de audições no Parlamento Europeu. A expectativa do Executivo de António Costa é a de que não haja dificuldades neste processo, mas por enquanto a vice-governadora não vai deixar os seus dossiês.
"Na sequência da indicação do seu nome para integrar a próxima Comissão Europeia e tendo em consideração as habituais aprovações oficiais, Elisa Ferreira exercerá as suas funções de vice-governadora do Banco de Portugal enquanto o processo de nomeação para o executivo europeu o permitir," respondeu fonte oficial do banco, ao Negócios, sem esclarecer que momento exato será este. A nova comissão, liderada por Ursula von der Leyen, deverá tomar posse a 1 de novembro.
Assumindo que Elisa Ferreira fica com o lugar de comissária e que sai mesmo do banco, até à nomeação de um novo vice-governador para a substituir, o governador utilizará os seus poderes para redistribuir competências no conselho de administração.
"Entre o momento da saída de Elisa Ferreira e a nomeação de novo vice-governador (ou vice-governadora), o governador utilizará os mecanismos normais de atribuição de competências pelos membros do conselho de administração do Banco de Portugal", respondeu a mesma fonte.
Tal como o Negócios já noticiou, o atual Governo já não vai nomear ninguém para substituir Elisa Ferreira, devido à proximidade das eleições legislativas, agendadas para 6 de outubro. Do mesmo modo, ficará por preencher a vaga deixada pelo administrador Hélder Rosalino, cujo mandato termina em setembro. Os lugares de vice-governador e de administrador do Banco de Portugal são escolhidos por proposta do governador, mas são nomeados pelo Conselho de Ministros.
O governo português revelou esta semana que Elisa Ferreira é a candidata nacional a comissária, mas ainda será preciso passar por um processo de entrevistas e de audições no Parlamento Europeu. A expectativa do Executivo de António Costa é a de que não haja dificuldades neste processo, mas por enquanto a vice-governadora não vai deixar os seus dossiês.
Assumindo que Elisa Ferreira fica com o lugar de comissária e que sai mesmo do banco, até à nomeação de um novo vice-governador para a substituir, o governador utilizará os seus poderes para redistribuir competências no conselho de administração.
"Entre o momento da saída de Elisa Ferreira e a nomeação de novo vice-governador (ou vice-governadora), o governador utilizará os mecanismos normais de atribuição de competências pelos membros do conselho de administração do Banco de Portugal", respondeu a mesma fonte.
Tal como o Negócios já noticiou, o atual Governo já não vai nomear ninguém para substituir Elisa Ferreira, devido à proximidade das eleições legislativas, agendadas para 6 de outubro. Do mesmo modo, ficará por preencher a vaga deixada pelo administrador Hélder Rosalino, cujo mandato termina em setembro. Os lugares de vice-governador e de administrador do Banco de Portugal são escolhidos por proposta do governador, mas são nomeados pelo Conselho de Ministros.