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Elisa Ferreira escolhida para comissária Europeia

Elisa Ferreira vai suceder a Carlos Moedas, que foi comissário indicado pelo anterior governo PSD/CDPP.

Vítor Mota
27 de Agosto de 2019 às 07:34
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O primeiro-ministro, António Costa, escolheu a ex-ministra Elisa Ferreira para comissária europeia e já o comunicou à nova presidente da comissão, disse a agência Lusa fonte oficial do seu gabinete.

"O primeiro-ministro comunicou à presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o nome de Elisa Ferreira para integrar o colégio de Comissários da próxima Comissão Europeia", afirmou à Lusa fonte oficial do gabinete de António Costa.

Segundo a mesma fonte, oportunamente a presidente eleita da Comissão Europeia comunicará a pasta atribuída à futura comissária portuguesa. Elisa Ferreira foi ministra dos governos chefiados por António Guterres, primeiro do Ambiente, entre 1995 e 1999, e depois do Planeamento, entre 1999 e 2002, e ocupa, desde setembro de 2017, o cargo de vice-governadora do Banco de Portugal.

Elisa Ferreira sucederá a Carlos Moedas, que foi comissário indicado pelo anterior governo PSD/CDPP. Carlos Moedas teve a seu cargo a pasta da Investigação, Ciência e Inovação e foi nomeado em novembro de 2014.

Há cerca de duas semanas, em 8 de agosto, o porta-voz da presidente eleita da Comissão tinha dito à agência Lusa que Ursula von der Leyen tinha mantido encontros informais com os dois candidatos apresentados por Portugal, Elisa Ferreira e o eurodeputado e antigo ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, nomes avançados, na altura, pelo jornal Público.

O Conselho Europeu fixou a data de 26 de agosto para apresentação dos nomes propostos pelos países para comissários, contudo a data não é vinculativa, dado não haver prazos legais para a designação dos comissários europeus.

A alemã Ursula von der Leyen, que vai presidir à próxima Comissão, terá de se reunir com todos os candidatos para fazer as suas escolhas, de nomes e de pastas. O 'elenco' final de 26 comissários e respetivas pastas - excluindo a Alemanha, que já tem a presidência, e o Reino Unido, que conta sair em 31 de outubro, véspera da entrada em funções da nova Comissão - deverá por isso ser 'fechado' a tempo para as audições nas respetivas comissões do Parlamento Europeu, que deve pronunciar-se sobre o colégio como um todo em 22 de outubro.
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