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Carlos Moedas deverá ser comissário da Investigação, Inovação e Ciência
Carlos Moedas vai ser comissário de Investigação, Inovação e Ciência, avança o Observador. Uma pasta que traz associado um orçamento de 80 mil milhões de euros
Não será uma pasta com o peso do Emprego e dos Assuntos Sociais, mas traz associado um orçamento relevante. Carlos Moedas deverá ser o próximo comissário europeu da Investigação, Inovação e Ciência, segundo avança o Observador, a poucas horas do anúncio da nova equipa de Jean Claude-Juncker.
O jornal explica que, não sendo considerada de primeira linha, esta pasta implica a gestão de um orçamento de 80 mil milhões de euros até 2020.
O anuncio da composição da nova equipa da Comissão Europeia será feito esta manhã, às 11 horas de Lisboa.
Na sexta-feira, Juncker anunciou que completou a lista dos membros do futuro executivo europeu e que vai incluir nove mulheres, à semelhança da anterior Comissão dirigida por José Manuel Durão Barroso.
Entre os 28 novos comissários, 15 pertencem à direita e centro-direita, cinco são liberais e oito conotados com a corrente socialista.
"A equipa de Junker será forte. Mas diferente da aguardada por alguns. As pastas serão atribuídas a pessoas, não a países", sublinhou na segunda-feira numa mensagem Twitter Martin Selmayr, chefe de gabinete de Juncker. Numa outra mensagem, Selmayr admitiu que se poderiam esperar por "surpresas".
Portugal escolheu o actual secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro para comissário.
Nos últimos dias, diversos 'media' afirmavam que os quatro cargos de vice-presidente, responsáveis pelos grandes 'dossiers' transversais, vão ser atribuídos a antigos primeiros-ministros, o estoniano Andrus Ansip, o letão Valdis Dombrovskis, a eslovena Alenka Bratusek e o finlandês Jyrki Katainen.
O antigo ministro francês das Finanças Pierre Moscovici poderá assegurar por sua vez a área dos Assuntos económicos, um dos principais cargos da Comissão.