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Rajoy rejeita "tirar conclusões políticas" da agressão
O candidato conservador desvalorizou o incidente da véspera e pediu moderação aos adversários na corrida eleitoral de 20 de Dezembro.
O candidato do Partido Popular, Mariano Rajoy, afirmou esta quinta-feira, 17 de Dezembro, que "não [tira] conclusões políticas" da agressão de que foi alvo na véspera durante uma arruada na cidade galega de Pontevedra. E pede também que "ninguém o faça", numa mensagem dirigida aos adversários políticos nas eleições do próximo domingo.
"Estamos num país civilizado e não andamos às bofetadas", resumiu o primeiro-ministro espanhol durante uma entrevista na Telecinco, citado pelo El País, preocupando-se em explicar que este foi um acto isolado. O autor da agressão, um jovem de 17 anos, foi imediatamente detido pelas autoridades após desferir um forte golpe no rosto do candidato.
Esta manhã, Mariano Rajoy recusou novamente antecipar os possíveis – e provavelmente necessários, atendendo às sondagens – pactos partidários no pós-eleições, embora há dois dias tenha deixado algumas indicações implícitas de que poderá vir a coligar-se com o Cidadãos. É que, ao sustentar que é preciso uma solução para a legislatura "mais estável" do que um mero acordo que só garante a aprovação orçamental, o partido liderado por Albert Rivera afigura-se como o único aliado possível.