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Preços da produção industrial escalam mais de 5% em março na Europa

Os preços da produção industrial subiram 5,3% na zona euro e 5,4% na União Europeia em março, numa análise em cadeia, e 36,8% e 36,5% em termos homólogos. Portugal regista a terceira maior subida mensal da zona euro.

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Raquel Wise
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Os preços da produção industrial subiram 5,3% na zona euro e 5,4% na União Europeia em março, tendo por comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.

Já em termos homólogos, os preços escalaram 36,8% na zona euro e 36,5% na UE.

Numa análise por setores e em cadeia, na zona euro a área da energia comanda o avanço dos preços (11,1%), seguida dos bens intermédios (2,8%) e bens de consumo não duradouro (2,4%). Tal é o peço do setor energético no galopar dos preços, que sem este, o aumento seria de apenas 2,1%.

 

A imagem repete-se no conjunto da UE, tendo os preços disparado 11,6% no sector da energia, 2,9% em bens intermédios, 2,6% mos bens de consumo não duradouros e 1,0% para os bens de equipamento e bens de consumo duradouros. Os preços no total da indústria, excluindo a energia, aumentaram 2,3%.

 

Os maiores aumentos mensais dos preços da produção industrial na zona euro foram contabilizados pela Irlanda (36,1%),  Grécia (8,8%) Portugal (8,4%). O único Estado a assistir a uma descida dos preços foi a Eslováquia (-1,1%), enquanto em Malta os preços se mantiveram inalterados.

 

Em termos homólogos, o papel da energia no galopar dos preços da produção industrial na zona euro é ainda mais expressivo, sendo que na zona euro, os preços deste setor dispararam 104,1%.

Bens intermédios ocupam a segunda posição na tabela (22,6%), seguido do setor de  bens de consumo não duradouros (8,7%),  bens de consumo duradouros (7,9%) e bens de capital (6,5%). Sem o peso da energia, os preços no total da indústria da zona euro 13,6%.

 

Na UE, recorrendo ao mesmo período de comparação, a situação repete-se, com a energia a comandar o aumento dos preços (101,3%) acompanhada dos bens intermédios (22,8%), bens de consumo não duradouros (9,5%), bens de consumo duradouro (8,4%) e bens de capital (6,9%). Também na UE, sem a pressão do setor energético, os preços aumentaram apenas 14,1%.

 

Entre os 27 Estados membros, Irlanda (106,1%), na Roménia (67,6%) e  Dinamarca (62,0%) registam os maiores aumentos.




Notícia atualizada às 10:33

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